PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de QUALIFICAÇÃO: VICTOR DE PAIVA MOREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VICTOR DE PAIVA MOREIRA
DATA : 14/03/2024
HORA: 08:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

Frugivoria em Myrtaceae nas Américas


PALAVRAS-CHAVES:

Rede de interação; Banco de dados; Myrteae; Dispersão


PÁGINAS: 87
RESUMO:

Myrtaceae é uma das famílias mais ricas em espécies e desempenha  um papel crucial na ecologia da região tropical, especialmente nas Américas. A  tribo Myrteae em especial possui diversidade de frutos carnosos que são utilizados  como recurso pela fauna, ao mesmo tempo que utiliza dos frugívoros para  dispersão de suas sementes. Essa interação planta-animal afeta o sucesso evolutivo  de ambas as linhagens e espera-se que essa relação explique a elevada  diversidade de espécies desta família. Com isso, essa dissertação foi divida em  dois capítulos. O primeiro capítulo teve objetivo de revisar o consumo de seus  frutos por animais a partir de uma busca sistemática na literatura nas bases de  dados Web of Science, Scopus e SciELO. Foram encontradas 324 fontes de  informações as quais somaram 1858 interações de frugivoria envolvendo 200  espécies da tribo Myrteae e 292 espécies de frugívoros (152 espécies de aves,  106 de mamíferos, 17 de peixes, 8 de formigas, 8 de répteis e 1 de crustáceo).  As interações ocorreram com 19 gêneros de Myrteae, sendo Eugenia o mais  frequente e rico (371 registros e 65 espécies). Os estudos foram desenvolvidos do  México ao sul do continente americano, abrangendo 18 países, existindo uma  elevada concentração de estudos no Brasil (188 estudos de 324 encontrados). No  segundo capítulo foi investigada a rede de interação formada entre os grupos de  consumidores e as espécies de Myrteae, envolvendo 227 trabalhos que  registraram 1044 interações entre 262 espécies de animais e frutos de 166  espécies de Myrteae. Encontramos significativa modularidade na rede e discutimos  a composição dos 16 módulos. O banco de dados oferece avanço para o  conhecimento das interações de frugivoria de Myrteae nas Américas e identifica  lacunas de conhecimento, sugerindo direções para futuros estudos. Além disso, a  análise da rede de interação sob uma perspectiva macroevolutiva irá melhorar  o entendimento de como a escolha de frutos pelos frugívoros pode ter moldado  a evolução e os padrões de diversificação em plantas


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CAROLINE MARQUES DRACXLER - USP
Externo à Instituição - MARCO AURELIO PIZO FERREIRA
Presidente - 3058386 - VANESSA GRAZIELE STAGGEMEIER
Notícia cadastrada em: 04/03/2024 19:17
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