PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: JOÃO LUCAS GOMES DE SOUZA SILVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOÃO LUCAS GOMES DE SOUZA SILVEIRA
DATA : 08/03/2018
HORA: 15:00
LOCAL: Anfiteatro das aves - CB
TÍTULO:

Influência do ambiente nos padrões de coocorrência de duas espécies de aves congêneres em um fragmento de florestal no nordeste brasileiro


PALAVRAS-CHAVES:

Coexistência, coocorrência, ocupação estática, ocupação condicional, Mata Estrela, MARK, Conopophagidae.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

Uma das principais explicações para a alta diversidade de espécies tropicais é a possibilidade de coexistência de espécies com nichos similares. Estudos de coexistência investigam como espécies se organizam no espaço e no tempo, focando também nas interações entre elas e delas com o ambiente. Embora a competição interespecífica pareça explicar sozinha os padrões de coocorrência, características ambientais podem ter o mesmo poder de explicação. Assim sendo, identificar os fatores que influenciam a coexistência de espécies é essencial para elucidar mecanismos de regulação de comunidades. Criar modelos teóricos que incorporam estimativas de detecção e ocupação de espécies possibilita a avaliação simultânea de múltiplas hipóteses sobre os padrões de ocorrência de espécies. Estimativas de ocupação de áreas por uma ou mais espécies vem sendo cada vez mais usadas como ferramenta na modelagem da dinâmica dessas espécies, guiando também estratégias de monitoramento e ações de manejo. Esse estudo focou em duas espécies de Passeriformes Conopophaga cearae (Chupa-dente-do-nordeste) e Conopophada melanops (Cuspidor-de-mascara-preta) para melhor compreender os padrões de uso do espaço pela ornitofauna na Mata Atlântica potiguar. Conduzimos nossas amostragens na RPPN Mata Estrela, litoral sul do RN, através de pontos de escuta visitados em duas estações distintas: seca (setembro, outubro e novembro de 2016) e úmida (maio, junho e julho de 2017). Para esclarecer os dados coletados em campo, criamos e testamos modelos de ocupação estática e condicional no programa MARK. Através dos modelos de ocupação estática observamos que as preferências ambientais são diferentes entre as espécies e a plasticidade de nicho de C. cearae parece contribuir bastante para a coocorrência. Além disso, a modelagem de ocupação condicional apontou que as características ambientais (tanto a sazonalidade quando condições estruturais de cada habitat) são mais relevantes para a escolha de áreas a serem ocupadas por essas espécies do que as interações entre elas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1718346 - EDUARDO MARTINS VENTICINQUE
Externo à Instituição - LEONARDO FERNANDES FRANÇA - UFERSA
Presidente - 1439088 - MAURO PICHORIM
Notícia cadastrada em: 01/02/2018 11:12
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