PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: LARISSA NASCIMENTO DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA NASCIMENTO DOS SANTOS
DATA: 19/06/2015
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Reuniões do Centro de Biociências
TÍTULO:

Borboletas no semiárido: sazonalidade e padrões de diversidade de borboletas frugívoras em um ambiente extremo


PALAVRAS-CHAVES:

borboletas frugívoras; semiárido; sazonalidade; diversidade; fenologia; variáveis climatológicas; vegetação; nicho ecológico.


PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:
Comunidade de borboletas frugívoras na caatinga: padrões de diversidade e sazonalidade

 
A distribuição espaço-temporal das populações reflete o ajuste de suas características biológicas às condições ambientais e interações bióticas, conforme elementos precursores adaptativos e filogenéticos. Estações climáticas alternadas tendem a refletir padrões sazonais de atividade dos organismos e de diversidade de espécies. Porém, esses padrões em comunidades de borboletas em ambientes secos ainda não são claros. Estudamos uma comunidade de borboletas frugívoras na ESEC Seridó, no nordeste do Brasil, com o intuito de caracterizar a guilda no semiárido e verificar a contribuição relativa de variáveis climáticas e vegetacionais sobre a sua composição, diversidade e fenofaunística. As borboletas foram amostradas mensalmente, durante um ano, e a distribuição das espécies foi associada às características estruturais de fitofisionomias (ex. riqueza e abundância de espécies arbóreo-arbustivas, cobertura de dossel, cobertura de herbáceas, serapilheira) e a dados climatológicos (temperatura, pluviosidade e umidade). Foram capturados 9580 indivíduos de 16 espécies de borboletas, pertencentes a quatro subfamílias (Biblidinae, Charaxinae, Nymphalinae e Satyrinae). A riqueza, abundância e diversidade variaram em diferentes escalas de tempo e espaço, sendo maiores na estação chuvosa, enquanto a β-diversidade e turnover foram maiores na seca. A distribuição das espécies seguiu principalmente as mudanças de umidade, pluviosidade e fenologia vegetacional, havendo nicho compartilhado dentro de subfamílias. Os diferentes táxons devem ter resposta distinta aos estímulos ambientais, como também responder à fenologia de hospedeiras e ter estratégias de reprodução distintas. Havendo inclusive, indícios de adaptações fisiológicas e comportamentais como reprodução sazonal e estivação. Então, entendendo como a sazonalidade climática e vegetacional interagem no controle de comunidades de borboletas é possível melhor compreender a sua dinâmica espaço-temporal e evolução ecológica. Além de dar suporte ao biomonitoramento e conservação de áreas preservadas, sobretudo em ambientes sob pressão antrópica e de condições ambientais extremas como o semiárido.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1837921 - ALEXANDRE FADIGAS DE SOUZA
Presidente - 1451741 - MARCIO ZIKAN CARDOSO
Externo à Instituição - ONILDO JOÃO MARINI FILHO - ICMBio
Notícia cadastrada em: 16/06/2015 14:39
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