PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: ALINA ROCHA PIRES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALINA ROCHA PIRES
DATA: 05/05/2014
HORA: 14:00
LOCAL: Anfiteatro das Aves
TÍTULO:

Caracterização da comunidade bentônica do recife raso de Pirangi/RN, Brasil, e avaliação do seu processo de estruturação sob impacto de pisoteio


PALAVRAS-CHAVES:

Comunidade bentônica, recife sedimentar, zonação, pisoteio, sucessão ecológica


PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

Ambientes recifais sofrem com os impactos do pisoteio humano, prejudicial à estrutura da comunidade bentônica. Esse trabalho objetivou 1) caracterizar a comunidade bentônica no recife de Pirangi/RN, identificando padrões de zonação, e 2) avaliar o seu processo de estruturação sob diferentes graus de pisoteio. Foram coletados dados de abundância dos organismos, porcentagem de cobertura do substrato e parâmetros físico-químicos. Para responder ao primeiro objetivo, foram amostradas estações com diferentes tempos de exposição. Verificou-se a formação de duas zonas: uma abrangendo áreas submersas e de menor tempo de exposição, de menor rugosidade e maior heterogeneidade na cobertura de substrato, relacionada a organismos como gastrópodes, caranguejos e ouriço-do-mar; a segunda zona compreende áreas de maior tempo de exposição, maior rugosidade e predomínio de substrato rochoso, associada à organismos como cracas, gastrópodes, bivalves e caranguejos. Conclui-se que o recife apresenta padrão próprio de zonação, influenciado tanto pelo tempo de emersão quanto por características do substrato. Para o segundo objetivo deste trabalho, foram montados experimentos nas áreas com diferentes intensidades de pisoteio, contendo os tratamentos: controle (isolado de pisoteio), isolado raspado, pisoteio e pisoteio raspado. Dados de abundância, índices de diversidade e cobertura viva foram comparados e os resultados mostraram que não houve diferença na estrutura da comunidade dos tratamentos raspados, porém, a fauna raspada desses tratamentos apresentou uma abundância de organismos menor na área de pisoteio intermediário. Entre os tratamentos não raspados, observou-se uma maior abundância da fauna móvel e riqueza da cobertura viva na área de impacto elevado, enquanto a área de pisoteio intermediário apresentou uma maior porcentagem de cobertura viva. As áreas controle iniciais e finais diferiram apenas quanto à porcentagem de cobertura viva. As áreas que foram raspadas e isoladas não diferiram do tratamento pisoteio ao término do experimento. Sugere-se que a atividade de pisoteio em Pirangi seja descentralizada. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1677189 - GISLENE MARIA DA SILVA GANADE
Externo à Instituição - SÉRGIO ROSSO - USP
Presidente - 1798628 - TATIANA SILVA LEITE
Notícia cadastrada em: 23/04/2014 13:59
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