Banca de DEFESA: IVENS LORRAN CLEMENTE DE LACERDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : IVENS LORRAN CLEMENTE DE LACERDA
DATA : 01/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: sala virtual
TÍTULO:

DETERMINAÇÃO DA VULNERABILIDADE FÍSICA DA ZONA COSTEIRA DOS MUNICÍPIOS DE PEDRA GRANDE E SÃO MIGUEL DO GOSTOSO – RN SOB INFLUÊNCIA DE UM PARQUE EÓLICO

PALAVRAS-CHAVES:

 Índice de Vulnerabilidade Ambiental; Índice de Vulnerabilidade Natural; Linha de Costa; 

PÁGINAS: 99
RESUMO:

A ocupação do homem e a utilização dos recursos naturais no território alteram o ambiente e precisam ser estudadas, realizando prognósticos e análises multitemporais para assegurar a coexistência da natureza e sociedade. Em consequência do aumento do nível médio do mar estimado até 2100 e das alterações naturais e antrópicas observadas em áreas costeiras, este estudo visa a determinação da vulnerabilidade física da região de São Miguel do Gostoso e Pedra Grande antes e após a instalação de um parque eólico. Calculou-se os Índices de Vulnerabilidade Natural Médio (IVNM) e Ponderado (IVNP) e Ambiental Médio (IVAM) e Ponderado (IVAP) através de análises utilizando os mapas temáticos das variáveis geomorfologia, geologia, pedologia, vegetação e uso e ocupação para os anos de 2009 e 2019, tendo sua dimensionalidade e subjetividade determinadas pela execução do Processo Analítico Hierárquico (PAH) e pela Análise de Componentes Principais (ACP). O Índice de Vulnerabilidade Costeira (IVC) foi definido por meio de duas metodologias para os três cenários de aumento do nível do mar estabelecidos pelo IPCC: uma contendo seis variáveis físicas e hidrodinâmicas (geomorfologia, declividade, taxa de variação da linha de costa, altura significativa da onda, amplitude de maré e variação do nível médio do mar), e outra incluindo, além destas, mais três variáveis de ação antrópica (prognóstico da variação da linha de costa, atividade ou uso atual da linha de costa e infraestrutura urbana costeira). Os índices de vulnerabilidade natural e ambiental apresentaram proporções de vulnerabilidade baixa, média e alta, somando mais de 90% em todos os cenários, destacando-se o IVAP como o mais otimista e o IVNM o mais pessimista. Os resultados da vulnerabilidade costeira mostraram predomínio das vulnerabilidades média e alta por toda a linha de costa. A adição das variáveis de ação antrópica reduziu a influência da variação do nível médio do mar neste índice, apresentando proporções inferiores nos graus de vulnerabilidade mais altos.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1222082 - ADA CRISTINA SCUDELARI
Interno - 350698 - VENERANDO EUSTAQUIO AMARO
Externa à Instituição - CYNTHIA ROMARIZ DUARTE - UFC