PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Telefone/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de QUALIFICAÇÃO: JANDSON BERNARDO SOARES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JANDSON BERNARDO SOARES
DATA : 04/11/2021
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/auz-ujwt-raz
TÍTULO:

PRODUZINDO LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA: PRESCRIÇÕES E PRÁTICAS (ANÁLISE DO ESPAÇO DIDÁTICO-EDITORIAL BRASILEIRO – 1995-2016).


PALAVRAS-CHAVES:

Livros didáticos, PNLD, Espaço público, História.


PÁGINAS: 255
RESUMO:

Os estudos sobre livro didático ao longo do século XX e início do século XXI, atestaram o aumento do interesse de agentes sociais - alunos, professores, autores, editores, Estado, imprensa, grupos da sociedade civil organizada - em torno deste tema, cada um com suas próprias concepções do que esse material é ou deveria ser, se tornando assim, alvo de disputas e consensos. É diante desse emaranhado de concepções e práticas de uso do livro didático que esse trabalho se propõe a investigar uma fração dessas relações através da seguinte problemática: como se deram tais disputas em torno do conceito de livro didático quando pensamos a relação entre os autores e o Estado brasileiro entre 1995 e 2016? A resposta a tal pergunta se sustenta na tese que não existe um único conceito de livro didático, havendo assim uma disputa em torno dele. Esse não receberia apenas investimentos linguísticos, mas se desenvolveria a partir de práticas institucionais e sociais, na medida em que os usos desses conceitos se alterariam de acordo com a necessidade dos agentes sociais que deles fazem uso em seu processo de disputa. Tal conceito acabaria assim por se configurar em um saber-fazer que envolve estratégias daqueles que dele se apropriam, na medida em que desenvolvem suas práticas. Nesse sentido, cruzaram-se as disputas dos autores em torno do livro didático, localizadas nos documentos produzidos e divulgados pela Associação Brasileira de Autores de Livros Educacionais (ABRALE), e o Estado Brasileiro, por meio da observação dos Guias do PNLD. Tais documentos foram observados a luz da Análise de conteúdo, uma metodologia de análise das comunicações que se configura a partir de procedimentos de registro, contagem e classificação das informações, a qual permitiria adensar a leitura dos documentos, ampliando sua significação para atingir aspectos práticos, psicológicos, históricos, econômicos e sociológicos (Laurence Bardin, 1980). O adensamento das análises se deu a partir dos escritos de Jünger Habermas (1996) e Michel de Certeau (2013), os quais veem a linguagem e as práticas no mundo como duas faces da mesma moeda, elementos que dialeticamente comporiam as formas de agir, produzir e se relacionar com a realidade. Do primeiro, tomou-se o conceito de espaço pública e democracia procedural, ambos permitiriam pensar como as demandas do mundo social se configurariam enquanto acordos linguísticos materializados através de aparatos legislativos. Do segundo tomou-se os conceitos de economia linguística e habitabilidade, como forma de compreender os elementos utilizados nas práticas linguísticas desses agentes sociais e a forma que esses funcionariam como agregadores entre eles a partir da partilha de signos e significados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1170781 - MARGARIDA MARIA DIAS DE OLIVEIRA
Interno - 1518086 - FRANCISCO DAS CHAGAS FERNANDES SANTIAGO JUNIOR
Interno - 2277360 - MAGNO FRANCISCO DE JESUS SANTOS
Externo à Instituição - ITAMAR FREITAS DE OLIVEIRA - UFS
Notícia cadastrada em: 28/10/2021 09:01
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