PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Telefone/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de DEFESA: JÉSSICA MARTINS GUEDES DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JÉSSICA MARTINS GUEDES DE SOUZA
DATA : 05/05/2021
HORA: 15:00
LOCAL: meet.google.com/pgn-ncoz-dum
TÍTULO:

"O QUE VEM DA RUA": CIDADE, PATRIMÔNIO E PICHAÇÃO EM FORTALEZA NOS ANOS 1990


PALAVRAS-CHAVES:

cidade;pichação;patrimônio.


PÁGINAS: 137
RESUMO:

O presente trabalho, se debruça sobre a pichação na cidade de Fortaleza, compreendendo os anos de 1990. A investigação se dedica não somente aos recados nos muros, mas também, explora a pichação pensando a relação entre sujeito, cidade, grupos e espacialidades. Deste modo, entendemos que a cidade não era somente o suporte em que eram feitas as pichações, mas elemento constituidor que pertencia à cidade. A pichação produzia, a partir de lugares já postos e definidos, uma outra forma de apropriação do espaço. Tendo assim, seus próprios lugares de socialização e memória dentro de uma cidade na qual estavam inseridos diversas propostas e formulação da cidade, sendo empreendida as políticas neoliberais na década de 1990. Faz parte desta investigação como os sujeitos operacionalizavam a sua prática enquanto grupo. Para este fim, foram analisados seus discursos, ideias e ideais – por meio de entrevistas com pichadores da época – sobre o fazer do picho e o que significava a cidade para os pichadores. Procurando evidenciar o lastro histórico da pichação, é objeto da composição deste trabalho a percepção dos não-pichadores, moradores da cidade, sendo os periódicos fonte dessa interlocução. O jornal O Povo foi fonte para esta pesquisa, uma vez que o Caderno de Cidades propunha um diálogo com o ramerrame da cidade e seus leitores, fossem os leitores da cidade e os leitores do jornal. Esta pesquisa aborda a pichação como uma ação política e produtora de espacialidades que evidenciavam uma forma de pertencimento e significação da cidade, sendo central o quanto a cidade não é somente pano de fundo dos acontecimentos, mas elemento central à prática dos seus sujeitos, que davam significado à cidade de diversas formas na apropriação dos espaços.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1149464 - HELDER DO NASCIMENTO VIANA
Externo à Instituição - IRANILSON BURITI DE OLIVEIRA - UFCG
Presidente - 1149437 - RAIMUNDO PEREIRA ALENCAR ARRAIS
Notícia cadastrada em: 23/04/2021 13:46
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa09-producao.info.ufrn.br.sigaa09-producao