PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Telefone/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de DEFESA: DÉBORA QUÉZIA BRITO DA CUNHA CASTRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DÉBORA QUÉZIA BRITO DA CUNHA CASTRO
DATA: 23/07/2015
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório C
TÍTULO:

“DO PARAÍSO AO INFERNO: AS REPRESENTAÇÕES JESUÍTICAS DO NOVO MUNDO E DAS MULHERES TUPI NOS SÉCULOS XVI E XVII”


PALAVRAS-CHAVES:

Representação, Companhia de Jesus, Mulher Tupi, Lugar e Espaço.


PÁGINAS: 136
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO:

As crônicas jesuíticas foram, por muito tempo, uma das principais fontes históricas sobre o período colonial. No entanto, a organização e a regra da Companhia de Jesus influenciaram na descrição que os seus membros fizeram do Novo Mundo. As visões e conceitos da Companhia foram transportados da Europa, adaptados ao ambiente colonial e, por vezes, modificados pelo contato que tiveram com os nativos, o que se refletiu em suas representações sobre o Novo Mundo e os nativos. Parte dos escritos jesuíticos foi dedicada às representações do Novo Mundo, que foi visto de início como Paraíso, depois como Inferno, Purgatório e, por fim, como Terra. As figuras femininas também receberam representações diferentes, que acompanharam as do Novo Mundo, pois os seus costumes influenciaram o modo como eram vistas e representadas nas epistolas jesuíticas, como também nos sermões do Pe. Antônio Vieira. Assim, as mulheres tupi ora foram representadas a partir da ideia de Eva, ora como demônios e ora como seguidoras de um ideal mariano. Mas essas mulheres também foram vistas como mulheres humanas e com uma forte influência sobre a sociedade colonial, assim, enquanto mulher terrena, a mulher tupi foi utilizada como instrumento de alianças e seu trabalho aproveitado pela Ordem jesuíta. Portanto, o objetivo da minha pesquisa foi compreender a organização e a regra que regiam a Companhia de Jesus, para então examinar o mundo colonial a partir das correspondências dos jesuítas e, assim, analisar as representações feitas por eles do Novo Mundo e da mulher Tupi entre os séculos XVI e XVII e como esse olhar se refletiu na proposta jesuítica para a colonização. Assim, quando os jesuítas utilizaram a mulher tupi na formulação de alianças, quando organizaram o tempo e o espaço para terem essas mulheres como ajudadoras na pregação do “evangelho”, eles trabalhavam para obterem o principal objetivo da Ordem: a “salvação das almas perdidas”. Em nossa pesquisa utilizamos Roger Chartier para compreendermos o conceito de representação que usamos para definir o olhar dos jesuítas sobre o Novo Mundo e as mulheres tupi; como também Laura de Souza e Mello para compreendermos o olhar demonizador europeu sobre os nativos.

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EUNICIA BARROS BARCELOS FERNANDES - PUC - RJ
Presidente - 2177374 - FATIMA MARTINS LOPES
Interno - 1675519 - SEBASTIAO LEAL FERREIRA VARGAS NETTO
Notícia cadastrada em: 08/07/2015 17:21
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