Banca de DEFESA: RAFINDRADE GANILSON FERREIRA DJALÓ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAFINDRADE GANILSON FERREIRA DJALÓ
DATA : 25/04/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Reuniões do CB
TÍTULO:

PREVALÊNCIA DE Staphylococcus aureus RESISTENTE À METICILINA EM PACIENTES HIV POSITIVO ATENDIDOS EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA NA CIDADE DO NATAL-RN



PALAVRAS-CHAVES:

MRSA – HIV - epidemiologia - gene lukF



PÁGINAS: 57
RESUMO:

A espécie bacteriana Staphylococcus aureusé considerada um dos mais importantes patógenos humanos.  Uma característica notável dessa espécie é a capacidade de adquirir resistência aos antibióticos, sendo a resistência à meticilina uma das mais significativas. Estudos recentes têm mostrado a presença de Staphylococcus aureusresistente à meticilina (MRSA) em certos grupos da população, tais como os pacientes HIV positivos, nos quais foi observado maiores riscos de infecções por esta linhagem. O objetivo deste estudo é determinar a ocorrência de MRSA colonizando pacientes HIV positivos atendidos em um hospital de referência em doença infecciosas, na cidade do Natal-RN, Brasil. Para tanto, todos os pacientes HIV positivos em tratamento, no hospital selecionado para o estudo, foram convidados a participar da pesquisa e solicitado à assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Realizou-se um estudo transversal e descritivo, em que as amostras biológicas dos participantes foram obtidas através de swabsnasais. Os espécimes obtidos foram semeados no meio de cultivo ágar manitol salgado para o isolamento de S. aureus. As colônias sugestivas dessa espécie foram submetidas a testes laboratoriais de identificação como coloração de Gram, susceptibilidade à bacitracina e as provas da catalase e coagulase livre. A identificação de MRSA foi realizada através da técnica de disco-difusão, utilizando como marcador, o disco de cefoxitina, conforme recomendado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) 2017. A mesma técnica foi utilizada para avaliar a susceptibilidade a outros antimicrobianos. Foi realizada ainda a detecção dos genes mecA e lukFatravés da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). As informações relativas à condição clínica dos participantes foram obtidas mediante entrevista, realizada por meio de um questionário contendo 16 perguntas. Dos 400 pacientes que participaram do estudo, 129 (32,2%) estavam colonizados por S. aureus. Destes, nove (2,2%) eram MRSA, confirmados pela presença do gene mecA. Quanto ao gene lukF, apenas cinco abrigavam esse gene. A maioria dos MRSA apresentou sensibilidade à maioria dos antibióticos testados. No entanto, três amostras apresentaram resistência a mais de duas classes dos antimicrobianos. Não foi encontrada nenhuma associação entre a colonização por S. aureuse MRSA com os fatores relacionados aos indivíduos estudados. Contudo, a presença da linhagem MRSA, reconhecida pela sua virulência e facilidade em adquirir mecanismos de resistência aos antimicrobianos, colonizando pacientes que apresenta maior vulnerabilidade a infecções pode representar um fator de risco para esse segmento da população.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1452833 - MARIA CELESTE NUNES DE MELO
Interno - 348473 - JOSE VERISSIMO FERNANDES
Externo à Instituição - CLAUDIO BRUNO SILVA DE OLIVEIRA - F.M.Nassau
Notícia cadastrada em: 19/04/2018 19:23
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