Análise do destino Natal/RN na perspectiva sistêmica dos Destinos Turísticos Inteligentes
Destino Turístico Inteligente; Turismo Inteligente; Cidade Inteligente; TICs; Gestão de Destinos.
Um Destino Turístico Inteligente (DTI) pode ser compreendido como um espaço turístico inovador e acessível, que integra infraestrutura tecnológica para garantir o desenvolvimento sustentável do destino, promover a interação e integração dos turistas visando melhorar a experiência do turista vivenciada no destino, bem como proporcionar ferramentas de gestão para os stakeholders envolvidos na atividade. O presente estudo tem por objetivo compreender a percepção que os gestores públicos e privados têm do destino turístico Natal-RN a partir do modelo sistêmico para desenvolvimento e avaliação de DTI proposto por Ivars-Baidal, Solsona Monzonís e Giner Sánchez (2016). O modelo sistêmico é composto por três níveis (Estratégico-Relacional, Instrumental e Aplicado), que se inter-relacionam e apresentam os indicadores como Governança, Sustentabilidade, Inovação, Conectividade e Sensorização, Sistema de Informação e Aplicações e Soluções Turísticas, do qual através da adaptação à realidade do destino, irão nortear a pesquisa. Versa-se, portanto, de uma pesquisa descritivo-exploratória de abordagem qualitativa com método indutivo. Para que seja possível captar a percepção dos gestores a respeito da percepção do destino Natal-RN à luz dos destinos inteligentes, a coleta de dados será realizada por meio de entrevista com um questionário semiestruturado elaborado a partir da adaptação das dimensões e eixos do modelo sistêmico de DTI. A análise dos dados será feita por meio da análise de conteúdo apoiada pelo software Iramuteq (versão 0.7 alpha 2). Espera-se com esta pesquisa, contribuir na construção acadêmica relevante para a temática dos destinos turísticos inteligentes, bem como para a literatura do turismo, gestão, planejamento, inovação e tecnologia da informação e comunicação. Os resultados obtidos poderão auxiliar na criação de estratégias para a progressão dos destinos ao patamar de inteligência, como também sua aplicação no desenvolvimento de ferramentas de gestão que maximizem as experiências turísticas, principalmente na realidade brasileira.