Banca de DEFESA: GLAUCIA DE OLIVEIRA FERNANDES - (Retificação)

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: GLAUCIA DE OLIVEIRA FERNANDES

DATA: 24/02/2011

HORA: 08:00

LOCAL: Anfiteatro das Aves, CB - UFRN

TÍTULO:

CULICÍDEOS VETORES EM UMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DA CAATINGA NA REGIÃO DO SERIDÓ NO RIO GRANDE DO NORTE – ASPECTOS DA TRANSMISSÃO DE DOENÇAS


PALAVRAS-CHAVES:

Mosquitos, semiárido, fatores climáticos, fatores socioambientais, criadouros, arboviroses, Haemagogus, Anopheles


PÁGINAS: 114

GRANDE ÁREA: Outra

ÁREA: Multidisciplinar

RESUMO:

A raridade de registro de ocorrência de espécies de culicídeos, insetos veiculadores de agentes etiológicos de arboviroses, protozooses e filarioses, aliada à inexistência de informações sobre as interações destes com o ambiente silvestre contribui para tornar a Caatinga um dos Biomas mais desconhecidos do Brasil. Este estudo teve como objetivo identificar espécies de culicídeos em uma área preservada de Caatinga, as possíveis associações destes com fatores abióticos locais e a caracterização dos ecótopos naturais e artificiais existentes na Caatinga do Seridó potiguar. A Estação Ecológica do Seridó (ESEC-Seridó) é uma Unidade de Conservação da Caatinga situada em uma área rural no interior do Estado do Rio Grande do Norte. O clima quente e seco com um curto período chuvoso favorece a adaptação de vegetais, resultando em paisagens distintas ao longo do ano. O estudo ocorreu ao longo de um ano, com coletas mensais, nos intervalos entre 8h-10h, 14h-16h e 18h-20h. Os mosquitos adultos foram coletados em área de mata com um sugador manual com atrativo humano nos três horários, uma armadilha Shannon também foi utilizada nas coletas noturnas. Durante o período chuvoso ovitrampas foram distribuídas aleatoriamente em diferentes pontos. Os diferentes locais de captura foram observados e fotografados. Os imaturos e adultos capturados foram levados ao laboratório para identificação. De 5081 fêmeas coletadas em isca-humana e armadilha Shannon, 75% pertencem a espécie Mansonia wilsoni e foram identificados 8 gêneros Aedeomyia, Aedes, Anopheles, Coquillettidia, Culex, Haemagogus, Mansonia e Psorophora. Dos 92 ovos de Haemagogus encontrados, 71 foram à margem do açude. Larvas de mosquitos foram encontradas e fotografadas em criadouro artificial de uma área rural vizinha. O fator que mais influenciou na densidade de culicídeos na Caatinga foi a umidade. A chuva foi importante no aparecimento dos gêneros Haemagogus, Anopheles, Aedes e Psorophora. A temperatura influenciou negativamente Anopheles albitarsis. A ocorrência de importantes espécies vetoras de doenças em uma área preservada e pouco conhecida da Caatinga associada às questões ambientais e socioculturais são fatores que favorecem o aparecimento de insetos transmissores, tornando essas áreas potencialmente sujeitas ao ressurgimento de doenças.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 350500 - MARIA DE FATIMA FREIRE DE MELO XIMENES
Interno - 1352037 - EDMILSON LOPES JUNIOR
Externo à Instituição - ROSELI LA CORTE DOS SANTOS - USP
Notícia cadastrada em: 31/01/2011 10:06
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