AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NO ENTORNO DO RESERVATÓRIO MINISTRO JOÃO ALVES (BOQUEIRÃO) - PARELHAS/RN
Serviços ecossistêmicos; reservatórios; semiárido; impactos ambientais;
Os reservatórios de água são grandes aliados para uma boa convivência com o semiárido, eles ofertam diversos serviços ecossistêmicos que são importantes para a qualidade de vida das pessoas. A classificação dos serviços ecossistêmicos prestados por reservatórios, é importante para que além do conhecimento de quais serviços são ofertados, seja possível contribuir para uma gestão e um manejo sustentável minimizando os impactos causados pela interferência humana. O objetivo desse trabalho é identificar, quais os serviços ecossistêmicos prestados pelo Açude Ministro João Alves (Boqueirão) inserido no parque estadual Florêncio Luciano (Parelhas/RN) e como esses serviços estão sendo impactados. Para isso, os procedimentos metodológicos foram: levantamento bibliográfico, listagem de controle em campo, classificação dos serviços através da CICES (v. 5.1), e aplicação do método DPSIR em busca de solucionar a problemática em questão. Para realizar o zoneamento da área será preciso mapear as unidades geoambientais, que, tem como objetivo localizar a capacidade que as diferentes paisagens da área de estudo têm em fornecer os serviços ecossistêmicos. Afim de investigar a potencialidade de cada serviço, isso será possível através do sistema de informação geográfica (SIG) e com auxílio do software Qgis que auxiliarão na construção de todo o mapeamento. Os resultados obtidos até o momento, apontaram a ocorrência de novos serviços (mesmo que apenas em determinados períodos do ano), e, além disso, identificou-se os impactos que esses serviços sofrem, bem como, respostas e ações mitigadoras para tais problemas. As demandas sociais, econômicas e demográficas causaram várias pressões nos recursos naturais que desencadearam diversos impactos significativos no meio natural, sendo a poluição dos corpos hídricos, o desmatamento e o comprometimento no abastecimento humano e animal os mais visíveis. Como forma de mitigar esses danos é importante que haja adoção de políticas públicas voltadas para a convivência com o semiárido, juntamente com uma gestão integrada aplicadas ao reservatório. É valido ressaltar também a necessidade de fiscalizações, monitoramentos da qualidade da água e projetos que visem a manutenção e restauração da área de estudo e estorno.