QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO E SUA PERCEPÇÃO EM LARES COMUNITÁRIOS TRADICIONAIS, DEPARTAMENTO DE NARIÑO, COLÔMBIA
Parâmetros de qualidade da água, enfermidades, população infantil, Lares Comunitários, abastecimento.
Considerando a escassez de estudos da água para consumo em Lares Comunitários Tradicionais Rurais (LCTR) e o desconhecimento sobre o que percebem as mães comunitárias com relação à qualidade da água de abastecimento, qualidade e tratamento e enfermidades veiculadas pelo consumo da água não adequada em população infantil menores a 5 anos. Se analisou a qualidade da água para consumo humano, além de identificar a percepção de mães de LCTR de dois municípios da região do Guambuyaco. Se calculou o Índice de Risco de Qualidade da Água-IRCA com parâmetros físicos, químicos e microbiológicos, dados fornecidos pelo Instituto Departamental de Saúde de Nariño e se comparou seu cumprimento com a Resolução colombiana 2115 de 2007, além, a 23 mães se lhes realizou uma entrevista semi-estruturada composta por 20 questões distribuídas em três categorias: abastecimento, qualidade-tratamento e enfermidades; se usou estatística descritiva e uma análise não paramétrico de correlação de Rho de Speraman. Se evidenciou que os parâmetros de turbidez, Coliformes Totais e Escherichia coli não atendem ao limite admissível da Resolução; as mães inferem que a quantidade e o tempo de abastecimento são adequados e suficientes, mas inapropriados tratamentos, desconhecem tecnologias não convencionais e percebem doenças como diarreia. Conclui-se que a água não é adequada para consumo humano por apresentar risco entre “Médio a Alto” e as mães percebem que a disponibilidade do serviço da água depende de fatores climáticos, a qualidade da água de aspectos sensoriais (olfato, sabor e cor) e associam os sintomas como se fossem doenças.