Banca de DEFESA: HUGO YURI ELIAS GOMES DE ASSIS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : HUGO YURI ELIAS GOMES DE ASSIS
DATA : 10/08/2017
HORA: 14:30
LOCAL: Sala de Reunião, Centro de Biociências, UFRN
TÍTULO:

Análise da Paisagem e Dinâmica Socioeconômica e Ambiental na Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape – PB


PALAVRAS-CHAVES:

Influência Hidrológica; SIG; Unidade de Conservação de Uso Sustentável; Análise temporal; Ecologia de Paisagem; Análise socioeconômica.


PÁGINAS: 112
RESUMO:

Este trabalho teve como foco identificar e espacializar a área de influência hidrológica direta dos manguezais, sua dinâmica de paisagem e os aspectos socioeconômicos da Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape no período de quinze anos (2001 – 2016). Com este objetivo este trabalho identificou a área de influência hidrológica (AIH) direta nos manguezais desta APA, assim como as principais linhas de drenagem que formam a rede de escoamento de seu manguezal; analisou alguns parâmetros morfométricos e conceitos de Ecologia da Paisagem das fragilidades ambientais das bacias identificadas; analisou a dinâmica de uso e ocupação da terra em escala temporal por meio de técnicas e métricas de análise da paisagem; e analisou a dinâmica socioeconômica em escala temporal de 10 anos (censos 2000 e 2010). Após a realização da pesquisa, constatou-se que, dentre as bacias analisadas, a bacia do Mamanguape possui parâmetros morfométricos e usos da terra que ameaçam a homeorrese dos ecossistemas naturais. Também foi observada uma redução significativa (7.529 ha) dos Ecossistemas Naturais durante o período. A falta de planejamento, fiscalização, oportunidades de auferir renda pelas comunidades, além das situações de risco sociais contribuíram neste sentido. Também houve forte dinâmica nos parâmetros socioeconômicos analisados em todos os seis municípios inseridos na AIH. O corte de verbas do Governo Federal junto ao ICMBio que administra a UC influencia nas ações preventivas e de educação ambiental. Há falhas na elaboração e implementação de políticas públicas voltadas a conservação ambiental e melhoria da qualidade de vida dos habitantes pelos órgãos responsáveis. A falta de comunicação entre as diferentes esferas da administração pública compromete as ações de fiscalização, prevenção e punição das infrações ambientais. A privação de liberdades substantivas influencia negativamente nas relações socioambientais por meio do uso extrativista dos recursos naturais não planejados. Faz-se necessário ações conjuntas entre sociedade civil organizada e o poder público em todas as esferas a fim de fortalecer o desenvolvimento local sustentável com gestão participativa. A região possui riquezas naturais e culturais que devem ser conservadas, incluindo a cultura indígena. O uso de diferentes técnicas geotecnológicas, somados aos conhecimentos da Ecologia de Paisagem, mostrou-se relevante para um melhor entendimento acerca da dinâmica desta paisagem. Foram geradas informações sólidas para o planejamento de ações de mitigação de impactos negativos e para conservação dos recursos naturais e fiscalização pelos órgãos responsáveis. Levando em consideração a dinâmica socioeconômica por meio da avaliação de dados dos censos realizados pelo IBGE é conclusivo que foram identificadas as fragilidades nas diferentes comunidades. Assim, foram gerados dados importantes para o Estado e outras instituições na busca de soluções para problemas socioeconômicos que interferem diretamente na conservação dos recursos naturais. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1451225 - DANIEL DURANTE PEREIRA ALVES
Externo à Instituição - MARCELO DUTRA DA SILVA - FURG
Interno - 347122 - REINALDO ANTONIO PETTA
Notícia cadastrada em: 31/07/2017 09:55
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa09-producao.info.ufrn.br.sigaa09-producao