Banca de DEFESA: KÍVIA SOARES DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KÍVIA SOARES DE OLIVEIRA
DATA: 29/01/2016
HORA: 14:30
LOCAL: Anfiteatro das Aves, Centro de Biociências - UFRN
TÍTULO:

COMUNIDADES EXTRATIVISTAS E O USO DA BIOTECNOLOGIA VEGETAL COMO ALTERNATIVA A CONSERVAÇÃO DA MANGABEIRA (Hancornia speciosa Gomes)


PALAVRAS-CHAVES:

Mangabeira; Micropropagação; Conservação, Percepção.


PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

A mangabeira é uma frutífera nativa do nordeste brasileiro e apresenta grande importância socioeconômica, ambiental e cultural. Apesar disso, vem sofrendo forte pressão negativa devido à expansão imobiliária, desmatamento, práticas de monoculturas e a exploração extrativista não sustentável em seus campos nativos, o que tem ocasionado à erosão genética da espécie, ameaçando-a de extinção. Diante disso, é iminente a necessidade de estudos que contribuam para a conservação da espécie tanto in situ como ex situ. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi contribuir para o aprimoramento de estratégias de conservação da Mangabeira utilizando como ferramenta a biotecnologia vegetal e a percepção ambiental. Como objetivos específicos, buscou-se testar se a biotecnologia vegetal mensurada na utilização de reguladores de crescimento, especificamente, BAP, IBA e ANA, pode contribuir para a conservação através da multiplicação in vitro da mangabeira. E sob a perspectiva social, avaliar se a percepção do extrator de mangaba é afetada por características socioeconômicas (renda, idade, sexo, experiência e escolaridade) e ambientais (região que vive o extrator) e investigar se os extratores vegetais percebem a variação de abundância apenas de espécies comerciais. Mediante a aplicação de entrevistas semiestruturadas, foi constatado que os extrativistas vegetais das comunidades de Timbó e Boa Água, do município de Nísia Floresta- RN possuem conhecimentos sobre a espécie e que percebem a diminuição desses recursos, bem como reconhecem a necessidade de conservação da espécie. Em relação à utilização da biotecnologia vegetal, foram obtidos resultados promissores para à multiplicação in vitro da espécie com a formação de brotações bem desenvolvidas, permitindo uma excelente via de propagação, tendo em vista as dificuldades de reprodução natural da espécie.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1516627 - JULIANA ESPADA LICHSTON
Presidente - 350231 - MAGDI AHMED IBRAHIM ALOUFA
Externo à Instituição - MARLUCIA CRUZ DE SANTANA - UFS
Notícia cadastrada em: 11/01/2016 09:45
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