Banca de DEFESA: RENATA CELINA DE MORAIS OTELO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RENATA CELINA DE MORAIS OTELO
DATA: 14/12/2015
HORA: 14:00
LOCAL: DEART - Sala 27
TÍTULO:

CORPOS DA CIRANDA: ANÁLISE ARTÍSTICO/ESTÉTICA DA CIRANDA DE LIA DE ITAMARACÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Ciranda. Brincantes. Corpo. Arte/estética.


PÁGINAS: 93
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Dança
RESUMO:

O presente trabalho é uma pesquisa que versa sobre a linguagem dos corpos brincantes da Ciranda – especificamente de Lia de Itamaracá. Interessa-nos observar como esse corpo dança, comunica-se, escreve-se no tempo e no espaço, estabelece relações que o complementam e o ajudam a permanecer em construção. Assim, de maneira circular e em uma energia que é transmitida no contato com as mãos, na força da canção, em uma roda que pode ser vista de vários lugares, mas por ângulos diferentes, cabendo aí as particularidades dos seus sujeitos brincantes/dançadores/observadores, é que nos propomos a pensar: quem são esses corpos brincantes e como eles constituem as rodas de Ciranda? Para tanto, durante o caminho da pesquisa, fomos conduzidos pelo método fenomenológico e, dele, utilizamos as categorias de descrição, mundo vivido e sensível. Interessa-nos, ainda, nessa manifestação, o corpo que dança e se insere na expressão artística, que significa e se abre ao conhecimento pela via da experiência. Assumimos, portanto, uma concepção de corpo que se referencia na abordagem fenomenológica merleaupontyana, assim como, na sua criticidade em relação ao corpo como um ser fragmentado, tal qual aponta a teoria Cartesiana. Nessa perspectiva, entendemos o corpo na sua relação com os fazeres culturais, sociais, econômicos e artísticos que integram a formação dele. Ou seja, nas relações que nos ajudaram a compreender melhor o corpo que se é. Dessa maneira, a pesquisa tem como objetivo fundante apresentar reflexões sobre os corpos brincantes da Ciranda, especificamente, de Lia de Itamaracá e como esse corpo dança, se comunica, se escreve no tempo e no espaço, estabelece relações que o complementam e o ajudam a permanecer em construção. Tal afirmação nos leva, neste trabalho, a questionar, por exemplo: o que mobiliza esses sujeitos nessa dança? Por fim, asseveramos que essa investigação vem à tona em razão da dimensão que as rodas de Ciranda vêm alcançando no país, em especial no Nordeste brasileiro, assim como a existência de pouca referência e registro da manifestação pesquisada nas esferas acadêmicas. É possível verificar, com a pesquisa, que, em razão dessa disseminação, as nuances da movimentação dos brincantes está cada vez mais diversificada e que a ausência de vivências na Ilha de Itamaracá-PE, seu berço, tem distanciado o caráter genuíno e comunitário, tornando-se, cada vez mais, uma dança de outros palcos e praças.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1038320 - KARENINE DE OLIVEIRA PORPINO
Presidente - 1958705 - MARCILIO DE SOUZA VIEIRA
Externo à Instituição - MARIA DE LOURDES MACENA DE SOUZA - IFCE
Notícia cadastrada em: 20/11/2015 08:55
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