PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: RICARDO DIEGO RIMENEZ GURGEL DA FONSÊCA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICARDO DIEGO RIMENEZ GURGEL DA FONSÊCA
DATA: 14/12/2012
HORA: 14:00
LOCAL: DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
TÍTULO:

SOCIAL RHYTHM METRIC: UM INSTRUMENTO PARA AVALIAR RITMO SOCIAL DE
PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL


PALAVRAS-CHAVES:

Acidente Vascular Cerebral, ritmo social, ritmos biológicos, sincronização social.


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença neurológica causada por restrição da irrigação sanguínea cerebral, o que gera de forma direta um déficit de funcionalidade que afeta a qualidade de vida dos pacientes. O objetivo desse estudo foi de estabelecer uma versão breve da Social Rhythm Scale (SRM), a fim de avaliar o ritmo social dos pacientes com AVC. A amostra foi constituída por 84 pacientes, de ambos os sexos, com tempo de lesão superior a 6 meses. Durante sete dias os pacientes registraram a hora em que realizaram 17 atividades da SRM. A análise dos dados foi realizada através de uma análise fatorial de componentes principais com rotação varimax da versão completa da SRM, a fim de determinar quais atividades poderiam compor versões breves da SRM. Em seguida foi realizada a comparação dos hits, da ALI (Activity Level Index) e da SRM, entre as versões, através do teste de Kruskal-Walls e do teste de Mann-Whitney. O teste de correlação de Spearman foi aplicado para avaliar a correlação entre o escore da SRM da versão completa com as versões breves. Verificou-se que as atividades da SRM foram distribuídas em três versões: a primeira e a segunda com 6 atividades e a terceira com 3 atividades. Em relação aos hits, verificou-se que eles variaram de 4,9 a 5,8 na versão 1; de 2,3 a 3,8 na versão 2 e de 2,8 a 6,2 na versão 3, sendo a primeira versão a única que não apresentou valores baixos. Quanto à análise do ALI, na versão 1, a mediana foi de 29; na versão 2 foi de 14 e na versão 3 foi de 18. Foi encontrada diferença significativa nos valores do ALI entre as versões 1 e 2, entre a 2 e 3 e entre as versões 1 e 3. A maior mediana foi encontrada  na primeira versão, formada pelas atividades de: levantar, primeiro contato, beber, tomar café, assistir TV à noite e deitar. A versão de menor mediana foi a segunda e esta não era a que tinha menos atividades, e sim a que apresentava as atividades sociais. As medianas da SRM na versão 1 foi de 6; na versão 2 foi de 4 e na versão 3 foi de 6. Foi encontrada diferença significativa nos valores da SRM entre as versões 1 e 2 e entre a 2 e 3, mas não houve diferença significativa entre as versões 1 e 3. Através da análise realizada, verificou-se uma correlação significativa somente entre a versão completa e a versão 1 (R2= 0,61) (p< 0,05), não sendo encontrada correlação com a versão 2 (R2= 0,007) e nem com a versão 3 (R2= 0,002), esse foi enfim um fator determinante para  considerar a versão 1 como a versão breve brasileira da escala de ritmo social para pacientes com AVC.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 350634 - JAQUELINE FERNANDES PONTES
Presidente - 1216466 - JOHN FONTENELE ARAUJO
Externo à Instituição - VERALICE MEIRELES SALES DE BRUIN - UFC
Notícia cadastrada em: 04/12/2012 10:27
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa09-producao.info.ufrn.br.sigaa09-producao