PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de QUALIFICAÇÃO: KAREN DE MEDEIROS PONDOFE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KAREN DE MEDEIROS PONDOFE
DATA : 26/06/2018
HORA: 08:30
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPTO DE FISIOTERAPIA
TÍTULO:

Valores de referência do teste de elevação do calcanhar bipodal, cadenciado externamente: um estudo multicêntrico


PALAVRAS-CHAVES:

Resistência física. Força muscular. Valores de referência. Fadiga.


PÁGINAS: 38
RESUMO:

Introdução: O Teste de Elevação do Calcanhar (TEC) apresenta grande utilidade na área da saúde para avaliação de propriedades da panturrilha como força, resistência, fadiga e desempenho. Muitos protocolos de aplicação estão atualmente disponíveis, com diversos parâmetros e grande variabilidade. Isto, dificulta a interpretação e reprodutibilidade na prática clínica, por não apresentar valores de referência definidos, bem como uma descrição uniforme da técnica. A definição de um protocolo que exacerbe a musculatura do paciente ao máximo através de um único teste com cadência externa poderia facilitar a sua aplicabilidade clínica e servir de parâmetro para indivíduos com disfunções dessa musculatura, como nos distúrbios vasculares periféricos, entre outros. Objetivos: Propor equações de predição do Teste de Elevação do Calcanhar cadenciado externamente (TECCE), com apoio bipodal em brasileiros adultos e determinar os valores de referência para essa população, comparando os grupos entre sexo e faixas etárias. Método: Estudo observacional transversal, de aplicação multicêntrica, sendo a amostra brasileiros, com idades entre 20 e 59 anos, sedentários a ativos, de ambos os sexos, com índice de massa corporal (IMC) ³18,5 e <30,0 kg/m2, sem histórico clínico de lesão musculoesquelética em tornozelos e de doenças vasculares periféricas (índice tornozelo braquial entre 0,9 a 1,3). Foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) para exclusão de sujeito considerado muito ativo. Após avaliação inicial, todos os indivíduos incluídos foram submetidos ao protocolo do TECCE, estando o participante em posição bipodal, com antepés posicionados sobre uma prancha de 3cm de altura, partindo de um ângulo de 10º de dorsoflexão e mão dominante apoiada na parede. Um estadiômetro foi utilizado para marcar a altura máxima que o participante atingia  em uma flexãoplantar. A cadência foi controlada através de metrônomo para 60 elevações/minuto, com monitorização continua da frequência cardíaca (FC). Uma familiarização do teste foi feita inicialmente. O teste era finalizado por desistência, perda de cadência ou caso o indivíduo não atingisse por duas vezes consecutivas sua altura máxima de flexãoplantar no estadiômetro. Os sintomas de dor e fadiga foram avaliados antes e depois, e sinais e sintomas relatados foram registrados. Para a dor, houve acompanhamento após 24 e 48 horas pela escala visual analógica de dor (EVA). Foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov para análise da normalidade dos dados. Medianas e intervalos interquatil (25-75%) foram expressos para variáveis com distribuição não normal. O teste de Mann-Whitney foi utilizado a fim de comparar o desempenho (número de elevações) entre os sexos. O modelo de regressão linear múltipla (método backward) foi realizado para verificar associação entre as variáveis preditivas (idade, altura, sexo, peso, IMC e IPAQ) e o desempenho no TECCE,além do cálculo da equação de predição do TECCE. O nível de significância de 0,05 e um intervalo de confiança de 95% foram considerados em toda a análise dos dados. O software estatístico GraphPad Prism versão 7.0 foi utilizado. Resultados: Até o presente momento, participaram da pesquisa 116 voluntários, sendo incluídos 109, 63 (57,8%) do sexo feminino, com idade geral de 33,1 (±10,8) anos, IMC de 24,3 (±3) kg/m2. O desempenho avaliado entre os sexos apresentou diferença estatística (p <0,05), sendo superior no sexo masculino [53,5 (48-83)] versus sexo feminino [46,5 (38,5-55,2)]. Encontramos uma correlação positiva entre o desempenho e as variáveis IPAQ (r = 0,23, p = 0,01) e a dor após 48 horas (r = 0,27, p = 0,005). A análise de regressão linear determinou a equação preditiva com as variáveis independentes sexo e IPAQ que se correlacionaram com o desempenho (desempenho = 71,086 + (-0,333*SEXO) + (0,225*IPAQ), p<0,05, r2 = 0,19). Conclusões: Como resultados preliminares, encontramos que o desempenho de número de flexões plantares no TECCE se correlacionam com as variáveis preditivas de sexo e IPAQ para obtenção de uma equação de predição.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTONIO JOSÉ SARMENTO DA NÓBREGA - NENHUMA
Interno - 2319151 - TATIANA SOUZA RIBEIRO
Presidente - 5566309 - VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
Notícia cadastrada em: 13/06/2018 16:12
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