PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: DAVI FIALHO SILVA LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DAVI FIALHO SILVA LIMA
DATA : 19/06/2017
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Fisioterapia
TÍTULO:

Análise da cinética de oxigênio e da frequência cardíaca de recuperação e após teste de esforço cardiopulmonar em obesas.



PALAVRAS-CHAVES:

obesidade; consumo de oxigênio; frequência cardíaca; teste de esforço.


PÁGINAS: 78
RESUMO:

Introdução: A capacidade funcional é prejudicada pela obesidade e pode ser avaliada por testes físicos que examinam a ação sincronizada dos sistemas cardiovascular, respiratório e musculoesquelético. O comportamento cardiovascular e respiratório, medido por FC (frequência cardíaca) e cinética de oxigênio, por exemplo, no período de recuperação do exercício tem mostrado ser um bom indicador de saúde cardiovascular, reestabelecimento de reservas energéticas e equilíbrio autonômico em saudáveis e cardiopatas. Entretanto, não se conhece o comportamento da cinética de oxigênio e da FCR (FC de recuperação) em obesos sem doença cardíaca diagnosticada. Objetivo: Analisar o comportamento da cinética de oxigênio e FCR e após teste de esforço cardiopulmonar em obesas. Materiais e Métodos: Estudo observacional, transversal com 32 obesas voluntárias, analisadas no teste de esforço cardiopulmonar (TECP), alocadas por conveniência nos grupos obesidade (GO, N=16) e não obesas (GOB, N=16). Realizadas avaliações clínica, antropométrica e de adiposidade e espirométrica inicial. O TECP clínico padrão foi realizado usando protocolo de rampa individualizado, sendo tomadas as medidas ventilatórias e metabólicas (breath-by-breath), com registro das variáveis de interesse no repouso (2’) e 5’ iniciais de recuperação (3 minutos-recuperação ativa, 2 minutos-recuperação passiva). A cinética de recuperação foi calculada por modelo de regressão linear da curva de declínio do VO2 durante o primeiro minuto de recuperação em função do tempo (T½ e  VO2/t) e a frequência FCR obtida pela diferença da FC no pico do teste e a FC no primeiro minuto de recuperação. Resultados: os grupos foram homogêneos quanto à idade, altura e medidas espirométricas. Diferenças significativas foram encontradas na FCR (p=0,041) e VO2pico (p=0,000) entre os grupos. A cinética do VO2 apresentou diferença significativa no T½ de VO2 (p=0,003) e VO2/t (p=0,041). Observou-se que o VO2pico (0,59), IMC (-0,16) e CQ (0,18) justificam a variância do VO2/t em 72%. Foi atestada uma colinearidade negativa entre as medidas de adiposidade de CQ e IMC. Conclusão:  Obesos jovens tem resposta lentificadas da cinética de recuperação do VO2 e FC em relação a não obesas sugerindo que obesos têm prejuízo na restauração dos estoques energéticos ou circulatórios no músculos periféricos e que tais alterações podem contribuir para a instalação de doenças cardiovasculares e o aumento da taxa de morbi-mortalidade nesta população.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2646588 - JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
Presidente - 1149619 - SELMA SOUSA BRUNO
Externo à Instituição - SHIRLEY LIMA CAMPOS - UFPE
Notícia cadastrada em: 09/06/2017 15:15
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa03-producao.info.ufrn.br.sigaa03-producao