PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: LUCIANA PROTASIO DE MELO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUCIANA PROTASIO DE MELO
DATA : 29/11/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Fisioterapia
TÍTULO:

Fatores Epidemiológicos, Clínicos e Funcionais de Pacientes com Acidente Vascular Cerebral no Nordeste Brasileiro


PALAVRAS-CHAVES:

AVC. Vigilância em saúde pública. Epidemiologia. Independência funcional. Fisioterapia.


PÁGINAS: 161
RESUMO:

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um importante problema de saúde pública, por isso foi realizado um estudo com o objetivo de avaliar os fatores epidemiológicos, clínicos e funcionais de pacientes com AVC. Participaram do estudo 433 pacientes (229 mulheres e 204 homens). Em Natal/RN, os pacientes foram avaliados através do Step 1 e Escala de Rankin Modificada. Os dados foram analisados pelo teste Qui-quadrado e análise de regressão logística. Resultados: Verificou-se maior frequência de pacientes na faixa etária de 70 a 89 anos (40,9%). A hipertensão arterial foi o fator de risco mais frequente (85,4%) e o AVC isquêmico (68,5%). Foi observada maior frequência de pacientes com incapacidade de andar e realizar higiene pessoal (48,8%) (p= 0,001).  Observou-se uma associação entre a quantidade de medicamentos utilizados e as condições pré-clínicas dos pacientes, assim como, uma correlação entre o grau de comprometimento neurológico e a funcionalidade (r= 0,53; p= 0,006). Considerando as atividades básicas da vida diária (ABVDs), 25% dos pacientes não podiam levantar da cama e 70,8% não conseguiam ir ao banheiro sozinhos (ambos p< 0.05). Os modelos de regressão apontaram os fatores preditores da dependência funcional para as atividades: "banho", quantidade de fatores de risco (OR=0,4; p=0,005) e quantidade de medicação usada previamente ao AVC (OR=1,7; p=0,013). Para "higiene pessoal", realização de Fisioterapia após a alta (OR=2,5; p=0,014) e sexo feminino (OR=1,6; p=0,026); para "transferência", quantidade de fatores de risco (OR=0,4; p=0,025); para "continência", tipo de AVC (OR=2,2; p=0,003 – 10º dia; OR=1,9; p=0,013 – 28º dia) e realização de Fisioterapia após a alta (OR=4,1; p=0,005); e para atividade "alimentação", frequência de AVC (OR=0,5; p=0,036) e realização de Fisioterapia após a alta (OR=4,2; p=0,003). Para as seis atividades, a idade acima de 60 anos e a falta de realização da fisioterapia durante a internação hospitalar foram os mais fortes fatores preditivos para a dependência funcional. Os resultados indicam fatores importantes que influenciam a dependência funcional dos pacientes com AVC, trazem uma contribuição científica para que os prestadores de saúde possam identificar oportunidades de intervenção e apontam a necessidade urgente de implantação de Unidades de AVC no Estado Rio Grande do Norte.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2374822 - FABRICIA AZEVEDO DA COSTA CAVALCANTI
Interno - 350637 - RICARDO OLIVEIRA GUERRA
Presidente - 350635 - TANIA FERNANDES CAMPOS
Externo à Instituição - TIOTREFIS GOMES FERNANDES - UFAM
Externo à Instituição - VERALICE MEIRELES SALES DE BRUIN - UFC
Notícia cadastrada em: 17/11/2016 14:19
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