PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: VANESSA BRAGA TORRES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VANESSA BRAGA TORRES
DATA: 10/11/2015
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPTO DE FISIOTERAPIA
TÍTULO:

CORRELAÇÃO ENTRE FORÇA MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO, FUNÇÃO SEXUAL E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES DE MEIA IDADE.


PALAVRAS-CHAVES:

Climatério, assoalho pélvico, força muscular, disfunção sexual fisiológica, qualidade de vida.


PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

Introdução: O climatério é caracterizado pelo esgotamento dos folículos ovarianos e pela queda progressiva dos níveis de estradiol, que culminam com a interrupção definitiva dos ciclos menstruais (menopausa). Em decorrência do hipoestrogenismo, sintomas característicos como ondas de calor, sudorese noturna, secura vaginal, dispareunia, insônia, alterações de humor e depressão, podem ser observados. Ocorre também o enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico (MAP), em consequência da progressiva atrofia músculo-aponeurótica e conjuntiva com consequente deterioração da função sexual. Objetivo: Avaliar a força da MAP, a função sexual e a qualidade de vida de mulheres climatéricas. Metodologia: Trata-se de estudo observacional, analítico, com desenho transversal. A amostra foi composta por 55 mulheres (35 na pós-menopausa e 20 na perimenopausa), com faixa etária entre 40 e 65 anos, que foram avaliadas por meio do teste de força muscular e perineometria. Para a avaliação da função sexual e da qualidade de vida utilizou-se o Female Sexual Function Index (FSFI) e Utain Quality of Life (UQOL), respectivamente. Para análise estatística utilizou-se a correlação de Pearson e análise multivariada. Resultados: A média da idade foi de 52,78 (± 6,47 anos). Apresentaram disfunção sexual 61,8% das participantes (43,62% da pós-menopausa e 18,17% da perimenopausa). O teste de força muscular e o valor máximo da perineometria apresentaram uma mediana de 3,00 (Q25: 2 e Q75: 4) e 33,50 cmH20 (Q25: 33,5 e Q75: 46,6), respectivamente. Não foi encontrada correlação entre a função sexual e a força muscular (r= 0,035; p= 0,802), assim como entre a função sexual e perineometria (r = 0,126; p= 0,358). A média do escore total do UQOL foi de 74,45 (± 12,23). Foi encontrada fraca correlação positiva entre a função sexual e a qualidade de vida (r= +0,422 p= 0,001). A análise multivariada identificou associação entre a função sexual e as variáveis: qualidade de vida, sintomatologia climatérica, atividade física e nível de escolaridade. Conclusões: Esses resultados sugerem que a sintomatologia climatérica, a qualidade de vida, a atividade física e o nível de escolaridade se associam com a função sexual em mulheres climatéricas.  Entretanto, o componente muscular da função sexual ainda precisa ser mais investigado dentro desse contexto


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2212151 - ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
Externo à Instituição - KARLA VERUSKA MARQUES CAVALCANTE DA COSTA - UFPB
Interno - 2786809 - MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
Notícia cadastrada em: 19/10/2015 15:33
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