PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: KARDEC ALECXANDRO ABRANTES AGUIAR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARDEC ALECXANDRO ABRANTES AGUIAR
DATA: 30/04/2015
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPTO DE FISIOTERAPIA
TÍTULO:

Efeitos agudos do alongamento de músculos respiratórios nos volumes pulmonares, velocidade de encurtamento de músculos respiratórios e tolerância ao exercicio de asmáticos.


PALAVRAS-CHAVES:

Asma, Exercícios de Alongamento Muscular, Músculos Respiratórios, Pletismografia Optoeletrônica


PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:
Introdução: A asma é uma doença inflamatória cujas crises podem se reverter espontaneamente ou com tratamento farmacológico. A exposição prolongada aos seus efeitos pode comprometer a ação dos músculos respiratórios e mecânica ventilatória. Assim, embora o alongamento destes músculos seja visto como técnica de potencial benefício no tratamento e controle das pneumopatias crônicas, poucos estudos avaliaram asmáticos. Objetivos: Avaliar os efeitos agudos de um protocolo de alongamento de músculos respiratórios sobre os volumes pulmonares, velocidade de encurtamento de músculos respiratórios e tolerância ao exercício em asmáticos com doença controlada. Materiais e métodos: estudo cross-over, randomizado, duplo-cego no qual a amostra foi composta por asmáticas submetidas a duas intervenções por alocação randomizada em dois grupos: grupo alongamento (GA) e grupo placebo (GP). O GA recebeu um protocolo de alongamento, enquanto o GP, manobra placebo. A avaliação incluiu as variações dos volumes pulmonares e estimativa da velocidade de encurtamento de músculos respiratórios por pletismografia optoeletrônica e tolerância ao exercício por um teste de endurance. Análise estatística: as médias dos volumes pulmonares e velocidade de encurtamento dos músculos respiratórios entre os grupos e em diferentes momentos foram comparadas pela Two-way ANOVA com post hoc de Bonferroni. O tempo de tolerância ao exercício e a percepção de esforço foram comparados entre os grupos pelo teste t pareado. Foi considerado como valor de significância estatística p < 0,05.  Resultados: Foram avaliadas 11 asmáticas com média de idade de 35,5 ± 7,8 anos, IMC de 24,4 ± 2,4 Kg/m2, CVF e VEF1 igual a 95,8 ± 10,3 e 85,3 ± 11,5 % do valor predito, respectivamente. Não houve diferenças nos volumes pulmonares entre os grupos (alongamento versus placebo) durante o exercício, ocorrendo diferenças na análise intragrupo entre suas etapas (p < 0,01). A velocidade de encurtamento dos músculos inspiratórios da caixa torácica pulmonar foi menor no grupo alongamento, particularmente nos momentos de pedalada com carga (GP = 0,571 ± 0,222; GA = 0,533 ± 0,204 L/s) e recuperação (GP = 0,591 ± 0,222; GA = 0,531 ± 0,244 L/s), porém não existiu diferença com significância estatística (p = 0,27). O tempo de tolerância ao exercício foi similar entre os grupos (GP = 245 ± 109 seg versus GA = 218 ± 55,5 seg, p = 0,31). A variação do escore de Borg para percepção de fadiga se mostrou menor no GA (6,86 ± 0,55 versus 7,59 ± 0,73, p = 0,02).
Conclusão: O alongamento de músculos respiratórios, considerando seus efeitos agudos, não modifica os volumes pulmonares e a velocidade de encurtamento de músculos respiratórios de asmáticos com doença controlada. Os resultados sugerem que o alongamento não influenciou a tolerância ao exercício com carga constante, apesar de ter sido constatada uma menor sensação de fadiga nos indivíduos que se submeteram à técnica.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1545315 - GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
Externo à Instituição - SHIRLEY LIMA CAMPOS - UFPE
Presidente - 5566309 - VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
Notícia cadastrada em: 17/04/2015 15:58
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