Banca de QUALIFICAÇÃO: MILENA DA SILVA SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MILENA DA SILVA SANTOS
DATA : 10/12/2019
HORA: 14:30
LOCAL: NEPSA II - CCSA / UFRN
TÍTULO:

Os mecanismos corretivos do Estado sobre os defeitos estruturais de controle do capital no contexto de crise estrutural na perspectiva de István Mészáros.


PALAVRAS-CHAVES:

Capital. Defeitos Estruturais. Estado. Crise Estrutural. István Mészáros.


PÁGINAS: 65
RESUMO:

O projeto de tese apresentado tem como objetivo geral analisar os mecanismos corretivos do Estado sobre os defeitos estruturais de controle do capital no contexto de crise estrutural a partir das formulações teóricas de István Mészáros. Para tanto, o desenvolvimento dessa pesquisa será realizado a partir de um enfoque histórico-dialético, de base marxiana, com vistas à apreensão efetiva da realidade social. Nesse âmbito, salientamos o fato de que o estudo bibliográfico se torna basilar, abrangendo as contribuições teóricas de Mészáros, com estudos por meio da técnica de análise imanente de texto. Esta pesquisa pretende apreender a essência dos mecanismos corretivos do Estado ao relaciona-los às necessidades de manutenção do capital em confronto com os chamados defeitos estruturais de controle do capital, como também evidenciar seus limites. Estes defeitos decorrem da incontrolabilidade do sistema do capital, e se apresentam na separação ou nas dissonâncias entre produção e controle; produção e consumo; e produção e circulação. Tendo como base a análise sobre os defeitos estruturais do capital, já realizada por Mészáros, pretendemos identificar as formas de atuação do Estado sobre estes defeitos, a fim de compreender melhor esta função social das práticas do Estado como formas de controle do capital. Nossa intenção é identificar estes mecanismos corretivos do Estado, principalmente que interfere no controle do defeito sobre produção e consumo, por este ser determinante no movimento de crises econômicas do sistema. A delimitação da pesquisa fica a cargo de temporalizar a análise no período do contexto da crise estrutural do capital – que vem se dando desde a década de 1970. Pela concepção teórica do estudo, partimos do pressuposto de que o Estado assume cada vez mais tarefas e reforça determinadas ações, que funcionam como mecanismos corretivos que intervêm e auxilia o capital no processo de controle das suas unidades reprodutivas, que pelo desenvolvimento de suas contradições, se constituem de forma internamente fragmentadas e provocam ausências de unidade na base material da reprodução social. Isto nos leva a refletir que a partir da chamada crise estrutural do capital o Estado passa a se constituir como base material vital ao capital, e suas transformações se fazem decorrentes dos aprofundamentos da dependência do capital da ajuda do Estado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1958916 - EDLA HOFFMANN
Interno - 2475019 - HENRIQUE ANDRE RAMOS WELLEN
Externo à Instituição - MARIA CRISTINA SOARES PANIAGO - UFAL
Interno - 1149547 - ROBERTO MARINHO ALVES DA SILVA
Externo à Instituição - SERGIO AFRANIO LESSA FILHO - UFAL
Notícia cadastrada em: 18/11/2019 10:50
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