Banca de DEFESA: LAÍS ALVES ANTONIO MOREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAÍS ALVES ANTONIO MOREIRA
DATA: 26/04/2013
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de aula Quixabeira
TÍTULO:

"Sinalização Cromática da Condição Reprodutiva de Fêmeas de Sagui Comum (Callithrix Jacchus)"

 

 


PALAVRAS-CHAVES:

Visão de cores, reprodução, comunicação socio-sexual, primatas do Novo Mundo,Callithrix jacchus.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

Como animais sociais, os primatas usam sinais de diferentes modalidades (acústico, químico, tátil e visual) para transmitir informações sobre status social e sexual a membros da mesma espécie. Dentre essas modalidades, os sinais visuais são amplamente utilizados, especialmente os sinais de cor, uma vez que dentre os mamíferos, os primatas formam o grupo com maior variedade de cores em suas peles e pelos. Trabalhos com espécies de primatas do Velho Mundo sugerem que variações hormonais estejam relacionadas com variações cromáticas visíveis em áreas genitais e faces de machos e fêmeas. Desta forma, pistas cromáticas podem ser usadas por coespecíficos para identificar a condição reprodutiva de um indivíduo. Até o momento, trabalhos com essa mesma abordagem em espécies do Novo Mundo são desconhecidos. Porém, estudos comportamentais e fisiológicos sugerem que diferentes espécies de primatas do Novo Mundo parecem perceber características reprodutivas como o momento da concepção e a fase da gestação em fêmeas. Desta forma, neste trabalho buscamos: i) identificar se existem pistas cromáticas na pele de fêmeas de sagui comum (Callithrix jacchus) que indicam a condição reprodutiva; ii) determinar se essas pistas são perceptível aos diferentes fenótipos visuais encontrados na espécie; iii) identificar qual seria o efeito de diferentes condições de iluminação na detecção dessa coloração. Para isso, trabalhamos com 13 fêmeas de sagui comum em quatro condições reprodutivas distintas: gestantes pré-parto, gestantes pós-parto, ovulatórias e não ovulatórias. A coloração de áreas da pele das fêmeas foi mensurada utilizando um espectrofotômetro e, utilizando modelos matemáticos de percepção visual, calculamos os valores de captação quântica para cada tipo de fotorreceptor presente na espécie, os canais de oponência visual e o contraste cromático entre duas áreas corpóreas. Esse trabalho mostra evidências de variação no contraste cromático das peles da genitália e da coxa nas semanas que antecedem e sucedem o parto, formando um padrão de variação em “U” perceptível a machos e fêmeas em condições naturais de baixa e alta luminosidade. Além disso, evidenciamos padrões de coloração distintos na região da pele genital para fêmeas gestantes que indicam uma sinalização dessa condição reprodutiva. Por fim, apresentamos evidências de que o contraste de cor em fêmeas ovulatórias e não ovulatórias é superior ao de fêmeas gestantes. Este estudo sugere que existe uma variação cromática na pele genital de fêmeas, que essa variação é perceptível a coespecíficos e que pode estar relacionada às alterações hormonais acentuadas que ocorrem durante a gestação e o ciclo ovariano.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 346130 - MARIA BERNARDETE CORDEIRO DE SOUSA
Interno - 350638 - MARIA DE FATIMA ARRUDA DE MIRANDA
Externo à Instituição - REGINA HELENA FERRAZ MACEDO - UnB
Notícia cadastrada em: 09/04/2013 18:14
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