Banca de DEFESA: MAISA DE SOUZA LIMA - (Retificação)

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: MAISA DE SOUZA LIMA

DATA: 13/12/2010

HORA: 14:00

LOCAL: SALA DA POS-GRADUAÇÃO

TÍTULO:

Uso de habitat e comportamento do boto-cinza Sotalia guianensis em uma zona estuarina do estado de Sergipe, BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Sotalia guianensis, comportamento, uso de habitat, tamanho de agrupamento, Rio Sergipe


PÁGINAS: 100

GRANDE ÁREA: Ciências Humanas

ÁREA: Psicologia

RESUMO:

Para esclarecer os mecanismos funcionais do uso do habitat é preciso analisá-lo conjuntamente ao comportamento realizado pelos animais. A ocorrência, distribuição e uso do espaço são características de uma espécie decorrentes da seleção do habitat que esta faz em busca das condições favoráveis à sua sobrevivência. Podem-se relacionar os fatores físicos e biológicos do ambiente com as características ecológicas da espécie, já que estes fatores atuam regulando o sucesso ecológico dos organismos, e a partir disso é possível obter importantes informações sobre o uso de habitat e do comportamento dos indivíduos. Assim, este estudo objetivou caracterizar o uso de habitat e o comportamento diurno expresso pelo boto-cinza, Sotalia guianensis, em uma zona estuarina do estado de Sergipe, Brasil, analisando a influência do estado da maré e hora do dia sobre a ocorrência dos animais e dos estados de comportamento, bem como verificar o tamanho e composição dos agrupamentos nesta espécie de cetáceo. Para isso, de Março de 2009 a Fevereiro de 2010, observações focais dos agrupamentos de botos foram feitas a partir de ponto - fixo e os registros instantâneos dos dados efetuados a cada 5 min., no intervalo das 6:00h as 18:00h, em turnos alternados. Os resultados mostraram que a constante presença dos animais na zona estuarina do Rio Sergipe indica que esta é uma importante área de ocorrência de S. guianensis, os quais usam a região principalmente no turno da manhã, em níveis baixos de maré e como área de alimentação. Como em outras regiões do nordeste do Brasil, pequenos agrupamentos foram mais comuns, formados por 2 a 12 indivíduos de ambas as classes de idade, adultos e imaturos. A alta freqüência de animais imaturos pode indicar que esta área do estuário seja utilizada como área de cria e cuidado parental dos filhotes e animais jovens, já que os imaturos estiveram bastante associados aos adultos e o acompanhamento nas atividades de forrageio/ alimentação pode estar relacionado a uma forma de aprendizagem ou treinamento desse comportamento.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 485.543.674-72 - FLAVIO JOSE DE LIMA SILVA - UFPE
Externo à Instituição - ANA BERNADETE LIMA FRAGOSO - UERN
Externo à Instituição - LIDIO FRANCA DO NASCIMENTO - FATERN
Notícia cadastrada em: 13/12/2010 09:09
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