Banca de DEFESA: MARÍLIA FERNANDES ERICKSON

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARÍLIA FERNANDES ERICKSON
DATA : 27/05/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala do Pop-RN - Centro de Convivência - UFRN
TÍTULO:

Síndromes Florais na visão de polinizadores


PALAVRAS-CHAVES:

Síndromes florais; visão de cores; coloração de flores


PÁGINAS: 75
RESUMO:

A coloração das flores é tão bela e intrigante quanto os fatores ecológicos e ambientas por traz delas. Desde os primórdios dos estudos de biologia floral vem sendo questionado o porquê da coloração das flores. Muitos autores têm atribuído a coloração floral a seleção sexual e pressão exercida por polinizadores. Isso pode ser bem exemplificado pela ideia de síndromes de polinização; flores com certas características semelhantes, como cor, são visitadas por grupos similares de polinizadores. Porém, colorações diversas raramente são explicadas por um único fator. Nesse estudo, procuramos entender quais os fatores ambientais, ecológicos e fisiológicos por traz da coloração das flores, com ênfase em testar se flores previstas por síndromes de polinização realmente são conspícuas para seus polinizadores. Utilizamos como modelo Apis mellifera (abelha), Drosophila melanogaster (mosca), Heliconius erato (borboleta) e Sephanoides sephanoides (beija-flor) para entender como polinizadores diferentes enxergam flores. Flores foram mais conspícuas para polinizadores tetracromatas (mosca, borboleta fêmea, e beija-flor) e menos conspícuas para polinizadores tricromatas (borboleta macho, abelha). Flores obtém sua coloração através de pigmentos, que além de servir para atração de polinizadores, funcionam como defesa química contra herbívoros, proteção contra radiação solar, entre outras funções. Além disso, plantas estão competindo por polinizadores, o que pode levar a divergência ou convergência de cores, dependendo do ambiente. Mesmo levando em consideração somente pressão exercidas por polinizadores, muitos animais apresentam preferencias inatas por cores, e aprendem rapidamente a associar cores com recompensa, o que influencia diretamente durante o forrageio. Provavelmente todos esses fatores interagem juntos para moldar a coloração das flores ao longo do tempo, e síndromes de polinização são apenas um recorte de uma figura mais complexa.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1476621 - DANIEL MARQUES DE ALMEIDA PESSOA
Externo à Instituição - FELIPE MALHEIROS GAWRYSZEWSKI - UnB
Externo ao Programa - 1755074 - LEONARDO DE MELO VERSIEUX
Notícia cadastrada em: 13/05/2019 16:20
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa06-producao.info.ufrn.br.sigaa06-producao