Banca de DEFESA: RICARDO RODRIGUES AMORIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RICARDO RODRIGUES AMORIM
DATA : 28/04/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Anfiteatro das Aves
TÍTULO:

Efeitos do álcool na aprendizagem e no comportamento tipo ansioso em peixe paulistinha 



PALAVRAS-CHAVES:

Danio rerio; etanol; aprendizagem; comportamento tipo-ansioso;enriquecimento ambiental.


PÁGINAS: 81
RESUMO:

Bebidas alcoólicas são popularmente consumidas em diversas culturas humanas. Porém, o consumo alcoólico excessivo e a longo prazo pode promover danos sociais, físicos e psicológicos de difícil reversão. De fato, o álcool exerce diferentes efeitos no organismo. Baixas concentrações promovem euforia, relaxamento, e alívio do estresse/ansiedade (efeito ansiolítico), e a abstinência, após doses médias crônicas, aumentam o estresse/ansiedade (efeito ansiogênico), podendo interferir na aprendizagem. No entanto, há poucas informações sobre como essa droga altera aspectos cognitivos e psicológicos em situações de estresse/ansiedade que envolvam aprendizagem. O que demanda investigações aprofundadas com a proposição de modelos animais translacionais. Diante disso, características como: fácil manutenção e reprodução em laboratório, homologia genética superior a 70% à do genoma humano, e facilidade na administração de fármacos, tornam o paulistinha (Danio rerio) um modelo ideal em pesquisas translacionais que envolvam drogas de abuso. Nesse sentido, o presente trabalho buscou investigar o efeito de diferentes tratamentos alcoólicos (crônico e agudo) no desdobramento da resposta de ansiedade e na aprendizagem associativa aversiva do peixe paulistinha. Para isso, foram testados os efeitos do álcool na aprendizagem associativa aversiva do paulistinha (artigo 1) e os efeitos do álcool e do enriquecimento ambiental na impossibilidade do peixe evitar um estressor (artigo 2). Os resultados indicaram que comportamentos tipo-ansiosos em paulistinha são alterados por mudanças nas concentrações alcoólicas, no regime de exposição ou no ambiente. Álcool agudo aumenta ansiedade e potencializa a percepção em relação ao eletrochoque. Já o EE promove efeito ansiolítico e diminui a percepção do eletrochoque. Por fim, sugerimos que esse trabalho serve de base para pesquisas neurofisiológicas genéticas e comportamentais sobre os efeitos da interação entre drogas de abuso e ambiente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1644341 - ANA CAROLINA LUCHIARI
Externo ao Programa - 2326928 - JANINE INEZ ROSSATO
Externo à Instituição - RENATO HAJENIUS ACHÉ DE FREITAS - UFSC
Notícia cadastrada em: 19/04/2017 17:10
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa08-producao.info.ufrn.br.sigaa08-producao