Banca de QUALIFICAÇÃO: JÔNATHAS CLEITON FLORÊNCIO DE ALMEIDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÔNATHAS CLEITON FLORÊNCIO DE ALMEIDA
DATA: 30/03/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Aula da Pós-Graduação em Psicobiologia
TÍTULO:

Relação entre o deslocamento matinal e os hábitos de sono e indicadores de saúde em adolescentes do ensino médio de Natal/RN


PALAVRAS-CHAVES:

Ciclo sono-vigília, Adolescência, Sonolência diurna, Deslocamento Matinal, Sociedade 24/7.


PÁGINAS: 28
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

A despeito da importância do ciclo de sono e vigília para a saúde e o bom desempenho acadêmico e profissional, as populações urbanas modernas parecem preterir a manutenção de horários regulares de sono em função de compromissos e obrigações sociais, o que culmina na prevalência de privação de sono entre essas pessoas. Os efeitos negativos da perda crônica de sono são ainda mais graves entre os adolescentes, que enfrentam um conflito entre a tendência puberal a atrasar os horários de sono e os horários matinais de aula, que provocam redução na duração de sono durante a semana e irregularidade nos horários de sono entre os dias de aula e os dias livres de compromisso. Um dos possíveis contribuintes para essa menor duração de sono nas noites que precedem aulas matinais é o deslocamento até a escola, já que o tempo gasto, bem como o tipo de transporte utilizado em tal trajeto, tem forte influência sobre o horário de acordar do estudante. O deslocamento matinal até a escola tem um potencial cronobiológico por expor o adolescente à luz matinal, uma forte pista sincronizadora do ritmo de atividade e repouso; e, se feito de modo ativo (caminhada, ciclismo, entre outras atividades), pode estimular a prática de atividade física que, por si só, já exerce efeito sincronizador sobre os ritmos do adolescente. Em contrapartida, trajetos mais longos são feitos através de veículos motorizados e estão relacionados a sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes. Some-se a isso, a já documentada relação entre problemas do ciclo sono e vigília (privação, irregularidade) e distúrbios metabólicos (obesidade, diabetes), e temos uma gama de modos como o deslocamento matinal à escola pode influenciar os hábitos de sono e saúde de jovens estudantes. Em vista disso, este estudo visa investigar a relação entre o deslocamento matinal, os hábitos de sono e indicadores de saúde em adolescentes. Para tal, serão aplicados os questionários “A Saúde e o Sono”, “Diário de Sono”, a “Escala de Sonolência de Epworth”, o “Questionário de Matutinidade/Vespertinidade” e o “Índice de Qualidade de Sono de Pittsburg” em 220 estudantes do ensino médio no turno matutino da rede estadual em Natal/RN. Também serão aferidos dois índices antropométricos preditores do sobrepeso: o Índice de Massa Corpórea (IMC) e a circunferência cervical. Espera-se que estudantes cujo tempo de deslocamento até a aula seja maior, acordem mais cedo, tenham menor duração de sono durante os dias de semana, alcancem escores médios mais altos de sonolência diurna, tenham uma pior qualidade de sono e maior frequência de índices de saúde compatíveis com sobrepeso, quando comparados aos jovens com menor tempo de deslocamento. É esperado que os estudantes que utilizam o ônibus como principal meio de transporte para ir à aula demorem, em média, mais tempo para chegarem ao destino. É também previsto que o grupo de estudantes que utiliza meios ativos de deslocamento, como caminhada ou ciclismo, apresente uma menor percentagem de adolescentes com sobrepeso e menor irregularidade nos horários de sono entre os dias de aula e os dias livres.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1199136 - CAROLINA VIRGINIA MACEDO DE AZEVEDO
Externo ao Programa - 2998660 - MARIO ANDRE LEOCADIO MIGUEL
Notícia cadastrada em: 16/03/2016 16:42
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