Banca de DEFESA: KYVIA REGINA FERNANDES VARELA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KYVIA REGINA FERNANDES VARELA
DATA : 29/11/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Link de acesso para videoconferência: meet.google.com/iim-vdyf-dfn
TÍTULO:
DESENVOLVIMENTO DE NANOFORMULAÇÕES DE PROTÓTIPOS DE VACINAS DE DNA E AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS E BIOLÓGICOS

PALAVRAS-CHAVES:
Plasmídeos; Vacinas de DNA; Nanopartículas poliméricas; Polietilenoimina; Transferência de genes; Nucleases.

PÁGINAS: 98
RESUMO:
As vacinas de DNA, também denominadas de vacinas gênicas, baseiam-se no uso de
plasmídeos que codificam sequencias gênicas do patógeno como candidatado antigênico para
indução da imunidade. As vacinas de DNA possuem inúmeras vantagens quando comparadas
a outras vacinas, nomeadamente, serem de fácil desenvolvimento, baixo custo de produção,
segurança e indução de resposta imune celular e humoral. Entretanto, a principal desvantagem
é uma reduzida taxa de transfecção celular e consequentemente baixa produção endógena do
antígeno de interesse. Esta desvantagem é devida principalmente à degradação dos plasmídeos
por nucleases presentes nos tecidos e no interior das células. Dessa maneira, o objetivo deste
trabalho consiste no desenvolvimento de um nanosistema contendo plasmídeos utilizados em
modelos de vacinas de DNA. Especificamente os plasmídeos, pVAX1, pVAX1lacZ e
nTSApVAX1, incorporados à nanopartículas poliméricas de ácido poli-lático (PLA), com e
sem presença de polietilenoimina (PEI), que consigam proteger e aumentar os níveis de
transferência gênica dos plasmídeos, e assim construir protótipos vacinais eficientes. Portanto,
após a formulação, os parâmetros físico-químicos dos sistemas foram avaliados a partir do
diâmetro médio das partículas, índice de polidispersão (PDI) e potencial zeta. Adicionalmente
foram realizados, testes de performances, como ensaio de estabilidade físico-química, retardo
da mobilidade eletroforética, proteção contra degradação enzimática, para diferentes fontes e
tipos de enzimas, e viabilidade celular in vitro. As nanoformulações produzidas, apresentaram
tamanho médio em torno de 250 nm e PDI <0,3. Além disso, os sistemas catiônicos (PLA +
PEI + pDNA) mostraram uma complexação eficiente entre polímeros e pDNAs, caracterizada
pelo não aparecimento de bandas nos ensaios de eletroforese, mesmo estando frente às enzimas
de degradação, o que sugere também um grau de proteção das nanopartículas. Entretanto, o
mesmo perfil não foi observado com as nanoformulações aniônicas (PLA + pDNA), na qual
houve o aparecimento das bandas referentes aos pDNAs, indicando uma ligação não tão
eficiente entre os componentes da formulação. Ademais, os sistemas produzidos apresentaram
uma boa estabilidade físico-química durante seis semanas, bem como viabilidade celular
adequada (>70%), não apresentando uma relevante citotoxicidade. Dessa forma, os pDNAs
nanoformulados, demonstram-se como carreadores promissores e seguros, no desenvolvimento
de protótipos de vacinas de DNA.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2275890 - MARCELO DE SOUSA DA SILVA
Externa ao Programa - 2085604 - SUSANA MARGARIDA GOMES MOREIRA - nullExterna à Instituição - WENDY MARINA TOSCANO QUEIROZ DE MEDEIROS - IFRN
Notícia cadastrada em: 11/11/2022 17:22
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