Banca de DEFESA: SELMA ANDRADE DE PAULA BEDAQUE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SELMA ANDRADE DE PAULA BEDAQUE
DATA: 12/03/2012
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE MULTIMEIOS DO NEPSA/CCSA/UFRN
TÍTULO:

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE MOSSORÓ/RN


PALAVRAS-CHAVES:

Atendimento Educacional Especializado - Educação Inclusiva - Educação Especial - Colaboração.


PÁGINAS: 159
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

A presente dissertação tem por objetivo analisar o atendimento educacional especializado, implantado em quatro escolas da rede municipal de ensino de Mossoró/RN, com atenção ao processo de colaboração entre professores de sala de recursos multifuncionais e professores de salas regulares. Como referencial teórico utilizamos as obras de Vygotsky e de autores que tratam de Educação Inclusiva e Colaboração. Para a realização da investigação optamos por uma abordagem qualitativa, utilizando como recursos metodológicos : o estudo de caso, a pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Na pesquisa de campo realizamos observações em salas de recursos multifuncionais e em salas de aula regular. Produzimos entrevistas coletivas com professores de sala de recursos multifuncionais e professoras de sala de aula regular.  Pelas análises realizadas identificamos que as concepções e as práticas dos professores das salas regulares variam, com predominância ao aspecto integracionista. As professoras do atendimento educacional especializado apresentaram concepções mais inclusivas e maior investimento em formação continuada do que as professoras de sala regular.  As práticas das professoras de sala regular apresentavam-se mais tradicionais dificultando a participação e aprendizagem dos alunos. Os alunos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento, apresentavam maior dificuldade pela pouca interação produtiva em sala. Com as professoras de atendimento educacional especializado a prática pedagógica era mais interativa e criativa, contudo, o atendimento era mais individual. Em três, das quatro escolas investigadas destacam-se tentativas de colaboração das professoras especialistas com as professores de sala regular por meio de estudos, interação por bilhetes, emails, telefonemas e compartilhamento de recursos. Em uma escola a relação estabelecida entre as professoras de AEE e as professoras de sala regular apresentou-se com uma perspectiva mais colaborativa. A escola que menos repercutiu em melhoria, foi aquela em que as ações das professoras de AEE ficaram limitadas a ações em sala de recursos multifuncionais. A resistência a esses profissionais foi identificada nos enunciados das professoras de sala regular. Outra questão levantada foi a dificuldade de tempo para os professores de AEE realizarem ações que contribuam com o processo escolar dos alunos, pois, seu horário de trabalho fica restrito ao turno inverso do aluno na escola. Dificuldades de transporte para o aluno freqüentar a sala de recursos multifuncionais e ausência de diálogo com a área da saúde foram desafios nas quatro escolas investigadas. Já a participação da família na escola, por meio das professoras de AEE constituiu-se prática interativa constante nas quatro escolas. Assim, consideramos que a presença do atendimento educacional especializado na escola pode trazer contribuições ao processo educacional, porém, torna-se necessário ficar atento aos processos colaborativos entre os professores desse segmento e demais agentes da comunidade escolar.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1149542 - FRANCISCO RICARDO LINS VIEIRA DE MELO
Interno - 1149418 - LUCIA DE ARAUJO RAMOS MARTINS
Presidente - 3315373 - LUZIA GUACIRA DOS SANTOS SILVA
Notícia cadastrada em: 10/02/2012 14:56
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