Banca de DEFESA: ANA CLAUDIA ALBANO VIANA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CLAUDIA ALBANO VIANA
DATA : 27/02/2020
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório VER - Departamento de Educação Física - UFRN
TÍTULO:

A OBRA COREOGRÁFICA COMO EXPERIÊNCIA POÉTICA E EDUCATIVA: UMA ABORDAGEM FENOMENOLÓGICA


PALAVRAS-CHAVES:

Obra Coreográfica; Estesiologia; Corpo; Imagem; Consciência do Corpo.


PÁGINAS: 322
RESUMO:

Em nossa tese, afirmamos a obra coreográfica como experiência poética e educativa. Consideramos a obra coreográfica como carta do visível que, por sua poética de movimentos e sensações se escreve e se instala nas corporeidades por ela envolvidas. Sua operação de expressão permite-nos à percepção da potencialidade simbólica humana, de maneira a nos educar ao sensível e à criação de sentidos. Na pesquisa, delineamos os seguintes objetivos: 1) realizar apreciação estética das obras, em suas poéticas, imagens e expressividades; 2) estabelecer relações fenomenológicas entre o corpo, as imagens de dança e a intercorporeidade; e 3) apontar perspectivas de compreensão da educação por meio da intercorporeidade, da obra coreográfica como experiência poética e educativa, e da consciência do corpo. Nossa pesquisa tem como referencial teórico-metodológico a Fenomenologia de Merleau-Ponty e nossos principais interlocutores são Merleau-Ponty (1945/1999; 1969/2002; 1964/2005), Paul Valéry (1939/2015), e, na relação entre os interlocutores principais e a educação, Nóbrega (2015; 2018), assim como os trabalhos desenvolvidos pelo grupo de pesquisa Estesia. Nosso corpus de análise é composto por quatro obras coreográficas escolhidas intencionalmente, todas do coreógrafo Jérôme Bel, que são: Véronique Doisneau (2005), Pichet Klunchun and myself (2005), Jérôme Bel (1995) e Gala (2015). O critério de escolha das obras, e das análises realizadas, parte da significação, no sentido da abertura a novos horizontes de significados para as interlocuções entre a obra coreográfica e o fenômeno educativo. A partir da redução fenomenológica e da referência do Atlas Mnémosyne (2012), compreendemos que a obra coreográfica como experiência poética e educativa dános a ver emblemas do mundo, campos de criação de sentidos outros, de atravessamento de afetos, de subjetividades e da alteridade. Este acontecimento não é de uma ordem intelectiva, mas da ordem da vida perceptiva. Dá-se por uma operação de expressão, da vida perceptiva, da empatia cinestésica e do corpo estesiológico. E, educa-nos à compreensão do fenômeno educativo como intercorporeidade, na medida em que, na relação intercorporal, no que nos falta e que no outrem se encontra, percebemos elementos para interpretações e relações de inteligibilidade outras com o mundo, a reinvenção da cultura e da história, e o fortalecimento de atitudes educativas que primem pela liberdade de expressão, a escuta sensível, a autonomia do pensamento, a criatividade e a consideração do corpo no fenômeno educativo, nas mais variadas dimensões da vida.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ELAINE MELO DE BRITO COSTA - UEPB
Interna - 1038320 - KARENINE DE OLIVEIRA PORPINO
Interno - 1958705 - MARCILIO DE SOUZA VIEIRA
Externo à Instituição - RAIMUNDO NONATO ASSUNCAO VIANA - UFMA
Interna - 1672476 - ROSIE MARIE NASCIMENTO DE MEDEIROS
Presidente - 1049922 - TEREZINHA PETRUCIA DA NOBREGA
Notícia cadastrada em: 06/02/2020 13:17
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