Banca de DEFESA: VANESSA CRISTINA OLIVEIRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VANESSA CRISTINA OLIVEIRA DA SILVA
DATA : 29/07/2016
HORA: 14:00
LOCAL: NEPSA I - Sala Multimeios 3
TÍTULO:

NARRATIVAS DE CRIANÇAS SOBRE SUAS EXPERIÊNCIAS COM A VIOLÊNCIA NO COTIDIANO ESCOLAR


PALAVRAS-CHAVES:

Pesquisa (auto)biográfica com crianças; Narrativas; Violência; Cotidiano escolar; Rodas de conversas.


PÁGINAS: 145
RESUMO:

Esta dissertação traz resultados de pesquisas realizadas com 14 crianças de 8 a 11 anos de idade, alunos de uma escola pública da cidade de Natal/RN, que em suas narrativas nos contam suas experiências com a violência no cotidiano escolar. Do ponto de vista teórico, o estudo se situa na perspectiva da pesquisa (auto)biográfica com crianças, e se assenta no pressuposto da legitimidade da palavra da criança como sujeito de direitos. Como metodologia da pesquisa utilizou-se as rodas de conversas, em que as crianças eram convidadas a contar para um pequeno Alienígena o seu cotidiano na escola. Em suas narrativas emerge espontaneamente situações de violência vivenciadas por elas na escola e fora dela. A partir das discussões elaboradas por Charlot (2002), identificamos três tipos de violência presentes no cotidiano escolar das crianças: a violência na escola, que inclui brigas e agressões entre alunos dentro da escola; a violência à escola, subdividida em violência interna, como os atos de depredação ao patrimônio, bagunça e desordem protagonizados pelas crianças contra a escola, e a violência externa à escola, que envolve os problemas socais do bairro onde a escola está localizada, tais como conflitos entre gangues rivais, tráfico de drogas, homicídios e tiroteios constantes que de alguma forma interferem no cotidiano escolar; e, finalmente, a violência da escola, praticada pela escola contra a criança, e que se manifesta nos modos como são tratadas por uma percepção adultocêntrica da escola, contra seus modos de ser e de ver o mundo, o que é considerado por elas como atos injustos face à impossibilidade de (re)agirem por medo de punição, mas que direcionam o modo como as crianças se percebem e vão construindo representações de si como aluno, dentro da instituição, e como pessoa na vida social. Conclui-se, portanto, que as narrativas infantis sobre a violência escolar traz significativas contribuições para a pesquisa com crianças na busca da garantia de seus direitos como cidadã e de uma educação pela paz.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 7346845 - MARIA DA CONCEICAO FERRER BOTELHO SGADARI PASSEGGI
Externo ao Programa - 2621064 - CYNARA TEIXEIRA RIBEIRO
Externo ao Programa - 2704485 - MARLOS ALVES BEZERRA
Externo à Instituição - ECLEIDE CUNICO FURLANETTO - USP
Externo à Instituição - SIMONE MARIA DA ROCHA - UFERSA
Notícia cadastrada em: 19/07/2016 15:12
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa09-producao.info.ufrn.br.sigaa09-producao