Banca de DEFESA: MIRELA GRANJA VIDAL MONTEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MIRELA GRANJA VIDAL MONTEIRO
DATA: 31/08/2015
HORA: 14:00
LOCAL: MULTIMEIOS II
TÍTULO:

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E INCLUSÃO ESCOLAR: o processo de ensino-aprendizagem de alunas com deficiência intelectual.


PALAVRAS-CHAVES:

Educação Inclusiva. Deficiência Intelectual. Práticas Pedagógicas.


PÁGINAS: 149
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Esta investigação teve como objetivo conhecer e analisar as práticas pedagógicas que vêm sendo desenvolvidas no processo de ensino-aprendizagem de alunas com Deficiência Intelectual (DI), matriculadas em classe comum do Ensino Fundamental I. O estudo foi realizado em uma escola municipal de Natal/RN, envolvendo duas educandas com DI, uma professora polivalente, uma professora auxiliar, uma professora de artes e uma coordenadora pedagógica. Quanto à escolha metodológica, optamos por desenvolver uma pesquisa do tipo qualitativa, empreendendo um Estudo de Caso. Como instrumentos para a construção dos dados, utilizamos: entrevista semiestruturada, observação participante, diário de campo e análise documental. A análise dos dados revela que a instituição na qual empreendemos a pesquisa estava, gradativamente, implementando mudanças com vistas a desenvolver uma prática inclusiva, coerente com seus pressupostos. Em relação às práticas desenvolvidas no processo de ensino-aprendizagem das alunas com deficiência intelectual, foi possível perceber a realização de algumas adaptações no que se refere aos objetivos, às atividades e a alguns conteúdos, envolvendo a utilização de recursos e estratégias variadas. Em relação às atividades pedagógicas, constatamos que estas possuíam diferentes níveis de complexidade, abrangendo tanto objetivos elementares como objetivos mais complexos. A partir das observações, percebemos que as mediações da professora auxiliar durante as atividades variaram enquanto ferramenta desafiadora nos processos intelectuais. Constatamos, também, uma dinâmica de sala de aula na qual as alunas com deficiência ficavam sob a orientação da professora auxiliar, e os demais alunos com a professora polivalente, que apresentava uma metodologia de ensino bastante tradicional. Criou-se, assim, uma situação de isolamento, visto que não havia a proposição de práticas a serem desenvolvidas com todos os alunos, sendo a interação entre os colegas da turma, em geral, bastante restrita. Embora tenham sido evidenciadas evoluções nas aprendizagens sociais e acadêmicas das alunas pesquisadas, as educadoras afirmaram que não se sentiam preparadas para o trabalho frete à inclusão. O estudo revela a necessidade dos docentes reverem algumas ações empreendidas, com vistas a desenvolver práticas pedagógicas mais democráticas de ensino, estimulando as interações entre os alunos, mediante a proposta de atividades desafiadoras, que promovam a formação e conceitos. Além disso, aponta para necessidade do sistema de ensino investir e incentivar a qualificação dos docentes, no tocante à educação numa perspectiva inclusiva, através de ações que promovam uma formação contínua. É necessário que seja desenvolvido no professor uma atitude reflexiva, resultando numa visão de que os processos investigativos devem ser inseridos na prática inerente à docência, de maneira a serem utilizados para aprimorar a sua vivência pedagógica.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CLAUDIA ROSANA KRANZ - UFPB
Externo à Instituição - JANINE MARTA COELHO RODRIGUES - UFPB
Presidente - 1149418 - LUCIA DE ARAUJO RAMOS MARTINS
Interno - 3315373 - LUZIA GUACIRA DOS SANTOS SILVA
Interno - 1756133 - RITA DE CASSIA BARBOSA PAIVA MAGALHAES
Notícia cadastrada em: 25/08/2015 16:07
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