Banca de DEFESA: MARIA DA CONCEICAO REGO DE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA DA CONCEICAO REGO DE ARAUJO
DATA: 29/08/2014
HORA: 14:30
LOCAL: MULTIMEIOS 01/CENTRO DE EDUCAÇÃO
TÍTULO:

POLÍTICAS PÚBLICAS NACIONAIS DE FOMENTO À LEITURA E SUAS REPERCUSSÕES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA


PALAVRAS-CHAVES:

Políticas públicas nacionais; fomento à leitura; Programas, Planos, Leis e Decretos para formação de leitores e promoção do livro; cultura leitora; educação básica.


PÁGINAS: 265
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Esta pesquisa analisou as políticas públicas nacionais promovidas pelo Ministério de
Educação para formação de uma cultura leitora e suas repercussões no ensino
básico. Para isso, apoiamo-nos nas seguintes bases teórico-metodológicas: Barbosa
e Noronha (2014), Bakhtin (1997; 2004; 2010), Souza-e-Silva (2012), Brandão
(2006), Leal e Melo (2006), Cafieiro (2010), Dolz e Schneuwly (2004), Oliveira
(2010), Rangel (2005), Rodrigues (2005), Rojo (2005; 2004), Solé (1998) Kleiman
(2000; 2005; 2006; 2008), Cosson (2007), Soares (1995; 2000; 2002; 2011); Morais
(2009); Mortatti (2004), Ribeiro (2003), Rosa e Oddone (2013), Zilberman (1996;
2014), Zotti (2004), Saviani (2007), Buzen (2009), Bittencourt (2004) e Batista
(2008). Analisamos os Documentos, Programas e Leis com diretrizes e orientações
para implementação das políticas públicas de leitura, como: Programa Nacional do
Livro Didático (PNLD), Programa Nacional da Biblioteca na Escola (PNBE), Plano
Nacional do Livro e da Leitura (PNLL), Guia para elaboração e implantação dos
planos estadual e municipal do livro e da leitura (PELL e PMLL), Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN), além das principais leis e decretos regulamentadores
dessas ações. Nosso objetivo foi depreender como o conjunto de documentos
constitutivos das políticas de leitura tracejam um percurso específico para o trabalho
com a leitura no contexto escolar. Nesse sentido, adotamos as seguintes categorias
para análise dos dados: concepção de leitura, concepção de leitor, práticas de
leitura, gêneros discursivos e/ou suportes de textos privilegiados, leitura literária,
espaços de leitura, mediadores de leitura e concepção de livro. De forma geral, as
análises revelaram: (i) que há coerência teórico-metodológico no conjunto das
políticas; (ii) a existência nos documentos regulamentadores de dois eixos
orientadores de fomento à leitura - sendo um que circunscreve a leitura e suas
práticas no espaço escolar, e outro que orienta sua repercussão como elemento
social, de responsabilidade não exclusivamente da escola, mas também do Estado;
(iii) a necessidade de universalização de acesso ao livro e à leitura; (iv) a integração
entre as políticas dirigidas à leitura na educação básica e na formação docente; (v)
além do fomento à leitura fora do espaço escolar. No que confere exclusivamente às
leis e decretos, percebemos que atendem as funções de gerir a leitura e o livro como
objetos culturais e de garantir sua divulgação e valorização nos espaços educativos.
Desse modo, estimamos que esta pesquisa contribua para dar visibilidade a um
objeto ainda pouco tratado nos currículos de formação docente e sobre o qual os
profissionais da educação estão, muitas vezes, apartados em seu fazer educacional:
as políticas públicas nacionais. Além disso, possibilite compreender melhor as
diretrizes oficiais para implantação de uma cultura leitora e as expectativas oficiais
acerca do papel da escola nesse sentido.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1987097 - ANA SANTANA SOUZA
Externo à Instituição - ARACELI SOBREIRA BENEVIDES - UERN
Interno - 1543391 - CLAUDIANNY AMORIM NORONHA
Presidente - 2507717 - TATYANA MABEL NOBRE BARBOSA
Notícia cadastrada em: 11/08/2014 10:37
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa11-producao.info.ufrn.br.sigaa11-producao