Banca de DEFESA: SANDRA CRISTINA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SANDRA CRISTINA DA SILVA
DATA: 16/12/2013
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO/UFRN
TÍTULO:

GUIANDO ALMAS FEMININAS: A EDUCAÇÃO  PROTESTANTE DA MULHER EM IMPRESSOS CONFESSIONAIS NO BRASIL E EM PORTUGAL (1890-1930)


PALAVRAS-CHAVES:

educação feminina. Impressos. Educação protestante.


PÁGINAS: 203
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

O presente trabalho identifica os impressos confessionais como espaço não formal para a educação feminina, reflete acerca da importância do papel da mulher na difusão do Protestantismo em geral e da vertente presbiteriana em particular, além de dissertar sobre a proliferação dos impressos na Primeira República e sua relação com a educação. Compreende o Nordeste brasileiro como espaço de relevância na difusão do Protestantismo no Brasil, em especial as relações forjadas entre o Rio Grande do Norte e Pernambuco. As fontes utilizadas foram impressos confessionais, a saber, jornais, revistas, prospectos, coletadas em arquivos das cidades de Natal/RN, Recife/PE e São Paulo/SP. Vale salientar que uma breve incursão também foi feita nos jornais confessionais portugueses, coletados nos arquivos da cidade do Porto/PT. Como opção teórico-metodológica, elegeu-se a Nova História Cultural, transitando pela história do livro e da leitura, utilizando os conceitos Interdependência, Configuração Social e Representação, uma vez que a pesquisa em tela utilizou-se de materiais culturalmente produzidos – e logo, intencionais. Sabe-se que a atividade editorial, ou seja, a divulgação de material impresso esteve, frequentemente, aliada à atividade missionária dos protestantes desde o início da Reforma e, particularmente, no período investigado, tanto em terras brasileiras quanto portuguesas. Os impressos de um modo geral – livros, porções, opúsculos – e a imprensa, de forma singular, tiveram um papel central na difusão das ideias reformadas, de suas opções sociais e dos modos de estar e intervir no mundo. Sob tais aspectos, os impressos confessionais estabeleceram-se como um espaço educativo, não escolarizado, informal, mas de igual maneira relevante, uma vez que dialogavam com outra necessidade do grupo social em pauta: a educação escolar, letrada. Por se tratar da difusão de uma cultura impressa, balizada pela palavra escrita, exigia um modus operandi diferenciado por parte desse grupo social: a educação formal. As escolas de primeiras letras, inicialmente, e os grandes colégios depois, foram espaços propostos e criados a fim de que o impresso também pudesse circular, ser lido, divulgado, aprendido. Esta pesquisa pretende, ao fim e ao cabo, lançar um olhar sobre o Protestantismo que, nesse contexto de autoafirmação, destinou, de certa forma, um lugar específico à mulher, forjando uma proposta educativa não formal disseminada através dos impressos. O presente texto traz, ainda, um breve diálogo entre o Brasil e Portugal, pois quando um periódico, livro ou algo do gênero era publicado em uma das margens do Atlântico, a outra seguramente participava do feito, recebendo a mesma publicação ou, ao menos, fazendo menção a ela, o que corrobora o argumento da circulação desses impressos. Não apenas uma língua comum sobreviveu nas duas costas marítimas: algumas especificidades protestantes também navegaram por esse mar.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CHARLITON JOSE DOS SANTOS MACHADO - UFPB
Externo à Instituição - IRANILSON BURITI DE OLIVEIRA - UFCG
Interno - 1149346 - MARIA ARISNETE CAMARA DE MORAIS
Presidente - 1149455 - MARIA INES SUCUPIRA STAMATTO
Interno - 6347203 - MARLUCIA MENEZES DE PAIVA
Interno - 3280986 - WALTER PINHEIRO BARBOSA JUNIOR
Notícia cadastrada em: 20/11/2013 09:48
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