A SOCIOLOGIA MORAL DO ÁGAPE: A REPRESENTAÇÃO DA PRÁTICA SOCIAL DA MÚSICA NAS RELAÇÕES SOCIAIS DA FILARMÔNICA 24 DE OUTUBRO DE CRUZETA/RN E DA FILARMÔNICA ERIBERTO JOSÉ NASCIMENTO DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU/RN
Ágape; Convivencialidade; Sociologia Moral do Amor; Representação social.
Este estudo propõe desvelar como os atores sociais em situação de convivência pela prática social da música de orquestra percebem e reconhecem as ações sociais agápicas, visto que essa representação é uma construção de ordem subjetiva, mas que encontra na realidade objetiva elementos formadores. A pesquisa é qualitativa e a amostra será composta por maestros/professores; alunos e pais. A pesquisa buscará o levantamento dos dados por meio de entrevistas não-estruturadas aplicadas aos maestros/professores e estruturadas e semiestruturadas aplicadas aos alunos e pais. Para leitura e interpretação dos dados serão utilizados a técnica de análise de conteúdo e DSC - Discurso do Sujeito Coletivo. O objetivo central é verificar a possibilidade da representação social do amor nas práticas sociais da música entre os integrantes das orquestras Filarmônica 24 de Outubro de Cruzeta-RN e Filarmônica Eriberto José Nascimento de São José de Mipibu-RN. Para este primeiro momento da qualificação foi apresentado o capítulo inicial sobre o tema do amor com uma genealogia do termo amor, uma análise das principais abordagens sociológicas sobre o tema do amor nos séc.XIX e XX; um estudo sobre a dimensão da ação no reconhecimento do agir agápico; e a análise do agir agápico como instrumento de transformação social da convivencialidade.