Banca de QUALIFICAÇÃO: RAFAELA CARREIRO DIAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAFAELA CARREIRO DIAS
DATA: 25/06/2013
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do Laboratório de Geologia e Geofísica do Petróleo- LGGP
TÍTULO:

ESTUDO DA ESTRUTURA SUBSUPERFICIAL DA PROVÍNCIA BORBOREMA COM CORRELAÇÃO CRUZADA DO RUÍDO SÍSMICO DE AMBIENTE 


PALAVRAS-CHAVES:

Província Borborema. Ruído Sísmico de Ambiente. Função de Green. Tomografia de Ondas de Superfície do Ruído Sísmico de Ambiente. 


PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
RESUMO:

O ruído sísmico tem sido tradicionalmente considerado como uma perturbação  não desejada do ambiente que “contamina” a aquisição de dados de  terremotos, mas ao longo da última década tem sido mostrado que informações coerentes sobre a estrutura do subsolo podem ser extraídas a partir de  correlações cruzadas do ruído sísmico de ambiente. Neste contexto, as regras são reversas, sendo os terremotos o ruído que necessitamos excluir dos dados. Os principais causadores do ruído sísmico de ambiente são os microssismos oceânicos e perturbações atmosféricas. A períodos menores que 30 s, o espectro do ruído sísmico de ambiente é dominado por energia microssísmica, e a períodos maiores este espectro é dominado pelo que é chamado hum da Terra (acima de 60 s). O microssismo é o sinal sísmico mais contínuo da Terra e pode ser classificado como primário (observado na faixa 10-20 s) e secundário (observado na faixa 5-10 s). Assim, a correlaçãocruzada do ruído sísmico de ambiente registrado simultaneamente em doisreceptores proporciona a onda de superfície, já que esse é o modo depropagação predominante do microssismo. Serão apresentadas 155 correlações cruzadas de 151 dias de registro do ruído sísmico de ambiente (componentes vertical e transversal) para diferentes pares de estações sísmicas no Nordeste do Brasil, mostrando que o sinal emergido das correlações é dominado por ondas Rayleigh nas componentes verticais e por ondas Love nas componentes transversais e que as velocidades de dispersão podem ser medidas para uma faixa de períodos entre 1 e 50 s. As correlações envolvem tanto estações permanentes da rede de monitoramento sísmico (RSISNE - Rede Sismográfica do Nordeste e RCBR - Riachuelo da rede GSN), quanto estações temporárias de experimentos passivos na região (Instituto do Milênio), formando uma rede combinada de 19 estações separadas por distâncias entre 135 e 1285 km, aproximadamente. Serão apresentados também resultados preliminares de uma tomografia de ondas de superfície do Nordeste do Brasil baseada nas velocidades de dispersão obtidas das correlações cruzadas, mostrando o mapeamento de estruturas geológicas na região como a bacia do Tucano-Jatobá.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1451214 - ADERSON FARIAS DO NASCIMENTO
Interno - 350640 - FRANCISCO HILARIO REGO BEZERRA
Presidente - 1863578 - JORDI JULIA CASAS
Notícia cadastrada em: 11/06/2013 14:07
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