Banca de DEFESA: SILVANA PRAXEDES DE PAIVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SILVANA PRAXEDES DE PAIVA
DATA: 06/08/2012
HORA: 08:30
LOCAL: Auditorio do Laboratório de Geologia e Geofísica de Petróleo - LGGP
TÍTULO:

Evolução Morfotectônica do Maciço Estrutural Pereiro, Província Borborema


PALAVRAS-CHAVES:

Morfotectônica, Evolução da Paisagem, Tectônica pós-cretácea, Neotectônica, Datação de colúvios.


PÁGINAS: 187
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
RESUMO:

O relevo do Nordeste foi descrito por meio do modelo de pediplanação. Esta base teórica descarta a atuação da tectônica pós-cretácea na evolução da paisagem. Através deste modelo o Maciço do Pereiro – MP, Província Borborema, foi definido como parte do Domínio dos Planaltos Residuais Sertanejos. O presente trabalho tem por objetivo estabelecer a evolução morfotectônica pós-cretácea do MP, através da cartografia geológica e geomorfológica com uso de Sistema de Informação Geográfica, Sensoriamento Remoto e datação de sedimentos por Single Aliquot Regenerative-dose (SAR). O MP está contido no núcleo semiárido, de precipitação anual entre 600 a 800 mm/ano. O MP tem direção NE-SW, é limitado pela Zona de Cisalhamento de Jaguaribe (ZCJ) e Zona de Cisalhamento Portalegre (ZCPa), de mesma atitude, e atravessado por várias outras zonas de cisalhamento. Estas zonas de cisalhamento apresentam evidências de reativação frágil cenozoica, na sua maioria como falhas normais e de nível crustal raso. A sedimentação quaternária em torno do MP se concentra em escarpas de falhas, em um padrão geral em cascata, onde as idades diminuem das cimeiras aos sopés das escarpas. As idades de 51 amostras de sedimentos indicam correlação com seguintes pulsos climáticos globais: Último Interestadial- UI, o Último Máximo Glacial - UMG e a transição Pleistoceno/Holoceno, sendo que nesta última concentram-se 18 das 51 amostras datadas. O presente trabalho também encontra evidências de uma nova bacia quaternária, aqui denominada de Bacia Merejo. Através destes resultados conclui-se que há evidencia de tectônica pós-cretácea na evolução morfológica do MP, pois as suas escarpas recuam paralelamente às falhas, seguindo invariavelmente o trend das zonas de cisalhamento. A erosão das escarpas em grande escala de tempo é controlada pelas zonas de fraqueza geradas pelos falhamentos, por outro lado à erosão das escarpas em curtos espaços de tempos, com a formação dos depósitos coluvionares e horizontes pedogenizados, possui controle climático. Conclui-se ainda que na área de estudo haja a preponderância da tectônica pretérita e atual sobre os processos erosivos na evolução morfológica.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTONIO CARLOS DE BARROS CORRÊA - UFPE
Externo à Instituição - EDUARDO SALAMUNI - UFPR
Interno - 1217847 - FERNANDO CESAR ALVES DA SILVA
Presidente - 350640 - FRANCISCO HILARIO REGO BEZERRA
Interno - 1161652 - FRANCISCO PINHEIRO LIMA FILHO
Notícia cadastrada em: 23/07/2012 10:22
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