Banca de QUALIFICAÇÃO: ALINNE JÉSSICA DANTAS DE ARAÚJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALINNE JÉSSICA DANTAS DE ARAÚJO
DATA : 18/12/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Videoconferencia - Youtube PPGG
TÍTULO:

Análise do Arcabouço Tectonoestrutural Pós-Rifte na Porção de Águas Profundas da Bacia Potiguar (NE do Brasil)


PALAVRAS-CHAVES:

falhas normais, deformação oblíqua, margem Equatorial


PÁGINAS: 30
RESUMO:

A Bacia Potiguar, localizada no extremo leste da Margem Equatorial Brasileira, possui uma evolução
tectônica caracterizada por um estágio de distensão oblíqua (com componentes de rejeito normal e
direcional dextral) registrados em suas sequências sinrifte e sintransformante, tradicionalmente
associadas na literatura aos estágios Rifte I e Rifte II, respectivamente. Após o estágio de rifteamento,
a bacia experimentou uma fase de maior quietude tectônica, com início das primeiras incursões
marinhas, quando ocorreu a deposição da Formação Alagamar. Essa formação, que representa o
estágio Pós-Rifte da bacia, possui um contexto tectônico complexo e que carece de discussões. Esta
pesquisa tem como objetivo analisar um volume sísmico 3D, juntamente com dados de dois poços,
para interpretar o arcabouço estrutural da área de Pitu, a fim de respaldar a compreensão sobre a
história evolutiva da região. Para tanto, estão sendo utilizados filtros e atributos sísmicos, que ajudam a
otimizar o dado e realçar estruturas. Até o momento foram construídos horizontes referentes à base e
ao topo da sequência Pós-Rifte, além do mapeamento tridimensional das principais falhas que afetam
esse intervalo. Essas falhas apresentam, de maneira geral, orientação WNW-ESE com mergulho para
NNE, às quais se associam falhas antitéticas. É possível observar arranjos do tipo dominó e estruturas
do tipo gráben, além de refletores de caráter divergente preenchendo as calhas deposicionais. As falhas
mapeadas estão classificadas em dois subconjuntos, dadas as suas relações estratigráficas, sendo um
predominantemente presente na sequência Rifte I, e o outro nas sequências Rifte II e Pós-Rifte.
Analisar e interpretar as relações cronoestratigráficas dessas falhas, sua evolução e a forma como os
conjuntos interagem entre si, será de grande relevância para a compreensão da evolução e
compartimentação tectonoestratigráfica da bacia.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2490483 - ALEX FRANCISCO ANTUNES
Externo à Instituição - LEONARDO MUNIZ PICHEL - UiB
Externa à Instituição - LILIANE RABELO CRUZ - PETROBRAS
Interna - 1149363 - VALERIA CENTURION CORDOBA
Notícia cadastrada em: 08/12/2023 14:52
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa10-producao.info.ufrn.br.sigaa10-producao