Banca de DEFESA: JOAO VICTOR FREIRE PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOAO VICTOR FREIRE PEREIRA
DATA : 24/11/2022
HORA: 14:00
LOCAL: videoconferência https://www.youtube.com/c/PPGGUFRNTransmiss%C3%A3odeBancas
TÍTULO:

Integrando estratigrafia, petrofísica e rede de fraturas carstificadas em um modelo digital 3D unificado: Exemplo da Caverna Cristal (Cráton São Francisco, Nordeste do Brasil)


PALAVRAS-CHAVES:

Modelo Digital de Afloramento; Redes de Fraturas Discretas; carste; reservatórios carbonáticos.


PÁGINAS: 57
RESUMO:

Os DOMs são ferramentas amplamente utilizadas em investigações geológicas e estão em constante desenvolvimento. Contrastando com sua ampla utilização, o potencial dos DOMs ainda é subutilizado no que diz respeito à integração com outros dados. Apresentamos aqui uma abordagem integrativa, combinando um DOM com informações estratigráficas e petrofísicas, além de dados de distribuição de fraturas e dissolução cárstica. Aberturas de fraturas alargadas por dissolução cárstica são implementadas em uma Rede de Fraturas Discretas (DFN, do inglês) para gerar uma Rede de Fraturas e Carste Discretos, a partir da qual é possível compor diferentes cenários de carstificação. O DOM utilizado é baseado em dados fotogramétricos obtidos no Acesso 1 da Caverna Cristal. Esta caverna desenvolveu-se em carbonatos Mesoproterozoicos da Formação Caboclo, no Grupo Chapada Diamantina, Cráton São Francisco, Nordeste do Brasil, sendo a mesma utilizada como um afloramento análogo estrutural e diagenético para os reservatórios carbonáticos do Pré-sal brasileiro. O Modelo Integrativo descrito aqui combina tanto elementos determinísticos (estratigrafia e petrofísica) quanto estocásticos (DFN e DFKN). Neste modelo, a estratigrafia do Acesso 1 é reproduzida como 22 camadas tabulares e paralelas, as quais foram populadas com medidas de porosidade, permeabilidade e resistência à compressão uniaxial. Recorrendo a uma abordagem estocástica, nós obtivemos um DFN 3D através da resolução do problema inverso da estereologia, honrando as medidas estatísticas dos traços de fratura (lei de potência e persistência P 21 ) medidos nas paredes e teto da caverna. Parâmetros petrofísicos podem ser alterados facilmente no Modelo Integrativo. Além disso, é possível modificar a lei de potência, que correlaciona a abertura ao comprimento das fraturas, para implementar diferentes estágios de carstificação das aberturas das fraturas. Como um resultado, diferentes cenários de porosidades primária e secundária podem ser obtidos, os quais podem ser utilizados em simulações de fluxo de fluido, facilitando assim o entendimento dos múltiplos fatores que afetam o comportamento dos reservatórios carbonáticos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 349684 - WALTER EUGENIO DE MEDEIROS
Externo à Instituição - DAVID LINO VASCONCELOS - UFCG
Externo à Instituição - FRANCISCO CEZAR COSTA NOGUEIRA - UFCG
Notícia cadastrada em: 17/11/2022 16:24
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