Banca de QUALIFICAÇÃO: GUILHERME MARTINS DELABRIDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GUILHERME MARTINS DELABRIDA
DATA : 06/04/2022
HORA: 14:00
LOCAL: videoconferencia
TÍTULO:

Estruturas rasas derivadas de hidrocarbonetos da Margem Equatorial Brasileira, uma análise sísmica da Bacia de Barreirinhas


PALAVRAS-CHAVES:

margem equatorial brasileira; sísmica convencional; chaminé de gás; diápiro de lama; pockmark


PÁGINAS: 48
RESUMO:

A margem equatorial brasileira (MEB) é um segmento oblíquo-transformante com equivalentes geológicos no Golfo da Guiné, África Ocidental. Ambas margens são oriundas da separação da Pangéia. Essas áreas tem sido estudadas como novas fronteiras exploratórias e recentemente ganharam atenção pela descoberta de sistemas petrolíferos em águas profundas e ultra-profundas. No entanto, há pouca pesquisa acerca das várias bacias do Atlântico Equatorial. A Bacia de Barreirinhas, localizada na porção central da MEB, é uma bacia strike-slip fortemente controlada pela atividade tectônica transtensional e transpressional da Zona de Fratura Romanche (ZFR). Os objetivos deste estudo científico são contribuir para o conhecimento geológico acerca da Bacia de Barreirinhas e identificar estruturas rasas derivadas de hidrocarbonetos. Foi implementado sísmica convencional de reflexão em migração pós-empilhamento; atributos sísmicos foram aplicados para otimizar a interpretação sísmica. As principais estruturas reconhecidas em estratos rasos são chaminés de gás, pockmarks, bottom simulating reflectors (BSR), hydrocarbon-related diagenetic zones (HRDZ), diápiros de lama e vulcões de lama. Muitas dessas feições são vistas em conjunto, com gênese correlata e atuando como indicativas de percolação de hidrocarbonetos. Chaminés de gás relacionadas à falhas são abundantes próximo a quebra da plataforma, transportando gás de fontes rasas até a superfície e produzindo pockmarks; chaminés de raiz profunda e pockmarks estão presentes em empurrões e dobras na transição entre talude inferior e planície abissal, no setor oeste da bacia; o talude continental possui ocorrências de BSRs, chaminés de gás e pockmarks. No oeste, alguns HRDZs foram identificados. Todas essas estruturas são responsáveis pela migração de hidrocarbonetos, principalmente na presença de cânions, canais profundos e turbiditos; vários diápiros de lama e vulcões de lama são encontrados no depocentro da bacia, indicando altas taxas de sedimentação e ativa geração de hidrocarbonetos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DAVID LINO VASCONCELOS - UFCG
Interno - 1315614 - DAVID LOPES DE CASTRO
Presidente - 2042405 - MOAB PRAXEDES GOMES
Notícia cadastrada em: 24/03/2022 10:12
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa06-producao.info.ufrn.br.sigaa06-producao