Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULO SAVIO PINHEIRO FERNANDES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PAULO SAVIO PINHEIRO FERNANDES
DATA : 15/12/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferencia - https://cutt.ly/6fcqwHK
TÍTULO:

Análise Estratigráfica das Seções Rifte e Pós-Rifte na Bacia Do Ceará, Sub-Bacia de Mundaú,
Margem Equatorial Brasileira


PALAVRAS-CHAVES:

Estratigrafia de Sequências; Bacia do Ceará; Bacia Rifte; Sismoestratigrafia; Tratos de Sistemas Tectônicos


PÁGINAS: 40
RESUMO:

As descobertas de campos de petróleo na Margem Equatorial Africana, juntamente com a perfuração dos poços Pecém e Pitu, respectivamente, nas bacias do Ceará e Potiguar reforçam a necessidade de estudos para uma melhor compreensão da evolução das bacias sedimentares presentes na Margem Equatorial Brasileira (MEB), que desponta como uma nova fronteira exploratória para hidrocarbonetos. A complexidade tectono-estrutural da Margem Equatorial é discutida em diversos trabalhos, que a classificam como uma margem passiva transformante. No entanto, existe uma lacuna no estudo de suas bacias à luz dos conceitos da Estratigrafia de Sequências. A Bacia do Ceará está inserida na plataforma continental da Margem Equatorial e sua origem está relacionada ao processo de fragmentação do Gondwana durante o Eocretáceo, resultando na abertura do Atlântico Equatorial. A bacia é limitada a sudeste pelo Alto de Fortaleza, a oeste Alto de Tutóia, a norte pela parte sul da Zona de Fratura de Romanche, e a sul pelo embasamento cristalino. Devido aos aspectos tectônicos distintos e diferentes feições estruturais, a mesma se encontra compartimentada em quatro sub-bacias, de oeste para leste: Piauí-Camocim, Acaraú, Icaraí e Mundaú. O arcabouço estratigráfico da Sub-bacia do Mundaú é composto por três supersequências: Rifte, pós-Rifte e Drifte. Em termos litoestratigráficos, as supersequências Rifte e pós-Rifte correspondem às formações Mundaú e Paracuru, respectivamente. As mesmas foram estudadas a partir dos dados de poços, com a elaboração de Diagramas 1D onde foram definidas as litofácies, ciclos, conjuntos de ciclos e sequências deposicionais. A análise sismoestratigráfica realizada a partir de linhas sísmicas 2D, consistiu na caracterização de sismofácies, na identificação de terminação de refletores e unidades e superfícies da estratigrafia de sequências. A integração destas interpretações permitiu a compartimentação da seção estudada em tratos de sistemas tectônicos e em unidades sismoestratigráficas. Por conseguinte, foi proposto um modelo para a evolução tectono-estratigráfica da bacia.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 1884342 - DEBORA DO CARMO SOUSA
Externa à Instituição - NARELLE MAIA DE ALMEIDA - IFRN
Presidente - 1149363 - VALERIA CENTURION CORDOBA
Notícia cadastrada em: 01/12/2020 15:47
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa07-producao.info.ufrn.br.sigaa07-producao