Banca de QUALIFICAÇÃO: JOÃO AUGUSTO DE OLIVEIRA CUNHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOÃO AUGUSTO DE OLIVEIRA CUNHA
DATA : 19/12/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Laboratório de Geologia e Geofísica do Petróleo I
TÍTULO:

Evolução estratigráfica da Supersequência Drifte Regressiva da Bacia Potiguar (NE do Brasil)


PALAVRAS-CHAVES:

Bacia Potiguar; Supersequência Drifte Regressiva; Estratigrafia de Sequências


PÁGINAS: 30
RESUMO:

A Bacia Potiguar encontra-se situada na intersecção entre as margens leste e equatorial brasileiras, abrangendo quase que totalmente o Estado do Rio Grande do Norte e ocupando apenas uma porção do Estado do Ceará. O registro sedimentar dessa bacia é representado por rochas que foram depositadas desde o Neocomiano até o Pleistoceno, no decorrer de diferentes estágios tectonossedimentares, sendo eles: Rifte, Pós-Rifte e Drifte. O Estágio Drifte, especialmente, designa um período de subsidência controlada por mecanismos termais e isostáticos, que propiciaram a deposição, em um contexto de mar aberto, de uma Supersequência homônima, a qual pode ser subdividida nas fases transgressiva e regressiva. Essa última fase é caracterizada pela sedimentação das formações Barreiras, Tibau, Guamaré e Ubarana, as quais retratam uma configuração deposicional marcada por sistemas costeiros, plataformais, de talude e marinhos profundos. Nesse contexto, o principal objetivo do trabalho foi realizar uma análise estratigráfica dessa Supersequência Drifte Regressiva, sob a ótica de Estratigrafia de Sequências, visando um melhor entendimento acerca de sua evolução sedimentar. Para esse propósito, foram utilizadas informações contidas nas pastas de poços, bem como os dados de perfis compostos e litológicos de quatro poços de sondagem, durante uma fase de análise 1D. Seguidamente, as informações provindas da fase anterior foram integradas a quatro linhas sísmicas, as quais foram interpretadas durante uma fase de análise 2D. A partir da integração dessas duas análises, pôde-se individualizar cinco sequências deposicionais na sucessão estudada, constituídas pelos Tratos de Sistemas de Nível Baixo (TSNB), Trato de Sistemas Transgressivo (TST) e Trato de Sistemas de Nível Alto (TSNA). Internamente a essas unidades genéticas, foram caracterizadas oito sismofácies, que com o auxílio dos poços de sondagem, puderam ser subdivididas de acordo com a classe litológica predominante, em sismofácies areníticas (A1 e A2), pelíticas (P1 e P2), carbonáticas (C1, C2 e C3) e mista (M1). De modo geral, as duas sequências mais antigas (1 e 2) foram caracterizadas por uma preponderância de fácies de talude, designando padrões fortemente progradacionais. As sequências 3 e 4, por sua vez, foram evidenciadas pela sedimentação de fácies mais plataformais com uma maior tendência agradacional, sendo a primeira marcada por um amplo desenvolvimento da fábrica carbonática e a segunda por um significativo influxo siliciclástico. Finalmente, a Sequência 5 só foi observada no domínio sísmico, compreendendo os depósitos de preenchimento de um vale inciso


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149363 - VALERIA CENTURION CORDOBA
Externo ao Programa - 2490483 - ALEX FRANCISCO ANTUNES
Externo à Instituição - LILIANE RABELO CRUZ - PETROBRAS
Notícia cadastrada em: 13/12/2017 10:10
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