Banca de QUALIFICAÇÃO: GILSIJANE VIEIRA RAMOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GILSIJANE VIEIRA RAMOS
DATA : 16/10/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Laboratório Sismológico - Sala de aula I
TÍTULO:

Aplicação de levantamentos aeromagnéticos na caracterização de falhas sismogênicas no Nordeste do Brasil


PALAVRAS-CHAVES:

Falhas ativas, Neotectônica, Dados Aeromagnéticos, Falha Samambaia, Falha Riacho Fundo, Granito Meruoca.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

Reativações rúpteis de falhas sismogênicas no embasamento cristalino têm sido registradas em várias regiões intraplacas do mundo. A origem de falhas sismogênicas intraplaca e seu relacionamento com estruturas do embasamento, onde elas ocorrem, têm apresentado estilos contrastantes na região intraplaca da América do Sul. Ultimamente, dados aeromagnéticos estão sendo usados para identificar padrões estruturais, e o seu relacionamento com estruturas do embasamento cristalino e falhas sismogênicas. Aqui nós utilizamos dados aeromagnéticos para caracterizar áreas epicentrais que envolvem as falhas Samambaia e Riacho Fundo, e compreender acerca do papel das estruturas do embasamento cristalino na reativação de falhas sismogênicas. A metodologia aplicada envolve a aplicação de filtros para colaborar no processo de interpretação geológica e estrutural. São utilizados os filtros: reduzido ao polo, matched filter; deconvolução de Euler e soluções do Sinal Analítico a partir da ferramenta PDEPTH. Os principais resultados para a área epicentral da Falha Samambaia, mostram direção preferencial NE-SW de lineamentos interpretados, identificamos que a sismicidade reativa as estruturas do embasamento, como também observamos uma concordância entre os hipocentros e as soluções de Euler obtidas. E para a área epicentral da Falha Riacho Fundo, observamos uma direção preferencial E-W, discordando com o padrão estabelecido em trabalhos anteriores da Província Borborema, notamos que os lineamentos magnéticos concordam com as estruturas do embasamento, reativando assim a anisotropia do embasamento cristalino. A profundidade estabelecida por trabalhos anteriores do Granito Meruoca está em 3 km, e nesse trabalho conseguimos observar um enxame de hipocentros em torno de 5 km de profundidade, confirmando a ocorrência de hipocentros na porção do embasamento cristalino. Os hipocentros na região do Granito Meruoca, maior parte ocasionados pela Falha Riacho Fundo, chegam até 8.4 km de profundidade. Nós concluímos que em ambas as regiões as falhas sismogênicas reativam a anisotropia do embasamento, e que ocorre uma continuação das fontes magnéticas até determinada profundidade em que atinge a temperatura de curie e os materiais começam a perder suas propriedades magnéticas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1451214 - ADERSON FARIAS DO NASCIMENTO
Interno - 1315614 - DAVID LOPES DE CASTRO
Presidente - 350640 - FRANCISCO HILARIO REGO BEZERRA
Interno - 583.103.478-04 - JOAQUIM MENDES FERREIRA - UFRN
Notícia cadastrada em: 20/09/2017 14:42
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