Banca de DEFESA: FRANCISCO GABRIEL FERREIRA DE LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FRANCISCO GABRIEL FERREIRA DE LIMA
DATA : 05/08/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Laboratório de Geologia e Geofísica do Petróleo – LGGP/UFRN
TÍTULO:

INTERPRETAÇÃO DE LINEAMENTOS ESTRUTURAIS NA BORDA SUDESTE DA BACIA DO PARNA


PALAVRAS-CHAVES:

Bacia do Parnaíba; Borda Sudeste; Análise Estrutural

 


PÁGINAS: 100
RESUMO:

A borda sudeste da Bacia do Parnaíba (BPar), região fronteiriça aos estados do Piauí, Bahia e Pernambuco, é marcada por uma expressiva orientação NE-SW, paralela à do Lineamento Transbrasiliano, bem como pelo estreitamento das faixas aflorantes das formações siluro-devonianas, em comparação ao observado na borda leste da bacia do Parnaíba (BPar). A evidência de controle estrutural nessa borda da bacia foi analisada com a interpretação de imagens de relevo sombreado, geradas a partir de imagens de radar. Foram destacados os fotolineamentos com direção preferencial NE-SW no embasamento cristalino e na cobertura sedimentar, bem como na região de contato entre esses domínios. Foi realizada uma análise integrada das estruturas observadas em macroescala (imagens de radar e multiespectrais) e em campo (mesoescala), resultando na caracterização de três eventos deformacionais, com base em critérios de orientação, cinemática e cronologia relativa. As estruturas da deformação Dn foram reconhecidas no embasamento cristalino e nas sequências molássicas das bacias de Araçá e São Julião, sendo correlacionadas ao contexto do Grupo Jaibaras, no NW do Ceará, com idade ediacarana-cambriana. Esse evento deformacional está associado a uma etapa tardia, retrometamórfica e de caráter plástico-frágil, das zonas miloníticas brasilianas. A assinatura do mesmo inclui zonas de cisalhamento dextrais orientadas NE-SW, e veios ácidos preenchendo bandas C dilatacionais e juntas de distensão E-W. A deformação Dn+1 corresponde a uma nova etapa de movimentação dextral em estruturas NE-SW, acompanhada por falhas normais e juntas de distensão com orientação WNW a E-W, essencialmente de caráter frágil e também afetando as unidades siluro-devonianas. A deformação Dn+2 é caracterizada por falhas normais, diques básicos (correlacionados à Suite Sardinha, eocretácea), veios silicosos (preenchendo descontinuidades nas rochas), todos com orientação NE-SW. As falhas NE-SW podem ocorrer no contato entre o embasamento e a cobertura sedimentar ou já no interior da bacia. Esse evento é resultado de uma distensão com orientação NW-SE, análoga àquela reconhecida mais a leste, nas Bacias Interiores do Nordeste do Brasil, associada ao rifteamento do Atlântico Sul. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 346469 - EMANUEL FERRAZ JARDIM DE SA
Interno - 1217847 - FERNANDO CESAR ALVES DA SILVA
Externo à Instituição - VLADIMIR CRUZ DE MEDEIROS - SGB
Notícia cadastrada em: 02/08/2016 15:48
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