Banca de DEFESA: DIOGO SANTOS DE MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DIOGO SANTOS DE MOURA
DATA : 03/06/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 01 PPGG
TÍTULO:

Foraminíferos de sedimentos marinhos e seu uso na avaliação da dinâmica e da qualidade ambiental em áreas recifais do Rio Grande do Norte.


PALAVRAS-CHAVES:

plataforma continental, micro-habitat, sedimentologia, recifes de coral.


PÁGINAS: 47
RESUMO:

As áreas recifais do litoral do Rio Grande do Norte são feições geomorfológicas extremamente importantes, principalmente para as pessoas que dependem da atividade turística e da pesca além de servir de refúgio para diversas espécies de animais marinhos. O presente estudo pretende analisar a qualidade ambiental de microhabitats de foraminíferos relacionada às condições oceanográficas físicas e sedimentológicas na platafoma interna adjacente à área recifal da praia de Pirangi - RN e da plataforma externa adjacente a Macau – RN (Recifes do Açu), visando caracterizar diferentes graus de poluição, contaminação orgânica e potencial de proliferação de organismos construtores dos recifes nesses ambientes recentes. Na região dos recifes de Pirangi foram coletadas em 2013 e 2014, 55 amostras sedimentares, e realizadas medidas na coluna de água de temperatura, salinidade e oxigênio dissolvido. Os índices ecológicos revelaram que as amostras de Pirangi 2014 são mais diversas e com menor dominância de espécies de foraminíferos oportunistas do que 2013. Observou-se também que estas espécies oportunistas foram dominantes principalmente nas estações costeiras e na região onde ocorre o pisoteamento dos recifes pelos turistas. Os dados de foraminíferos correlacionados aos dados físicos da água e granulometria, revelam que a fração grossa é a variável que melhor se correlaciona com a abundância de foraminíferos. A avaliação da saúde ambiental baseada nos dados FI, revelou-se eficaz e seus resultados levaram a conclusão que a qualidade da água do Pirangi não é adequada para o crescimento de recife corais e que a presença de ambientes onde não haverá recuperação da comunidade de corais em caso de um evento estressante, é bem preocupante. Na área recifal do vale inciso do rio Açu, 29 amostras de sedimento foram coletadas e caracterizadas pela granulometria, teores de carbonato de cálcio e matéria orgânica e foraminíferos. Os resultados revelaram que as espécies oportunistas são dominantes na região do paleocanal do rio Açu, onde predomina sedimento fino, enquanto nas bordas do canal prevalecem assembléias de foraminíferos simbiônticos associado aos recifes. Observou-se diferença marcante em relação ao tamanho dos grãos em cada porção da área, porém o estudo revelou que este não é o fator determinante para a variação das assembléias, e que o fator chave para as diferentes assembléias é a profundidade. A região das bordas do canal onde estão situados os recifes apresentou qualidade ambiental superior ao paleocanal, mostrando-se ambiente saudável que permite o desenvolvimento dos recifes.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2218779 - HELENICE VITAL
Externo à Instituição - MARY LUCIA DA SILVA NOGUEIRA - UFES
Presidente - 166.483.808-29 - PATRÍCIA PINHEIRO BECK EICHLER - UFRN
Notícia cadastrada em: 31/05/2016 14:20
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