Banca de QUALIFICAÇÃO: NADJA CRUZ FERRAZ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NADJA CRUZ FERRAZ
DATA: 06/08/2014
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Laboratório de Geologia e Geofísica do Petróleo - LGGP
TÍTULO:

ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA 1D E 2D DA SEQUÊNCIA MESODEVONIANA-EOCARBONÍFERA DA BACIA DO PARNAÍBA, UTILIZANDO-SE DADOS DE POÇOS E SÍSMICOS


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Estratigrafia de Sequências; Bacia do Parnaíba, Sequência Mesodevoniana-Eocarbonífera; Perfilagem de poço; Sísmica.


PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
RESUMO:

RESUMO

A Bacia Intracratônica do Parnaíba tem seu pacote sedimentar, quanto à estratigrafia de sequências, atualmente compartimentado em cinco supersequências: Siluriana, Mesodevoniana-Eocarbonífera, Neocarbonífera-Eotriássica, Jurássica e Cretácea. Destas, a Sequência Mesodevoniana-Eocarbonífera é objeto de estudo do presente trabalho, que usa como ferramenta a estratigrafia de sequências e seus fundamentos mais modernos, por meio da análise de perfis geofísicos de poços, linhas sísmicas, mapas de isócoras e demais dados cedidos pelo Projeto de Pesquisa “Geologia e Sistemas Petrolíferos da Bacia Intracratônica do Parnaíba, Nordeste do Brasil”.

A Sequência Mesodevoniana-Eocarbonífera, litoestratigraficamente definida como Grupo Canindé, o qual é constituído pelas formações Itaim, Pimenteiras, Cabeças e Longá, neste trabalho foi reinterpretada como o registro de dois ciclos transgressivo-regressivos de segunda ordem. O primeiro deles, denominado Sequência 1 (SEQ1), inicia-se com o trato de sistemas de nível baixo, representado pela Formação Itaim, o qual tem como superfícies limitantes a Discordância Eodevoniana, na base, e, no topo, uma superfície regressiva máxima definida pelo contato entre as eletrofácies areníticas progradacionais da Fm. Itaim e os folhelhos negros retrogradacionais da Fm. Pimenteiras.

Logo acima na SEQ1, identificou-se o trato de sistemas transgressivo, que se encerra na superfície transgressiva máxima da sequência. Adiante, está o trato de sistemas de nível alto, que se encerra no limite de sequência, traçado no contato brusco entre os arenitos da Fm. Cabeças e os folhelhos da Fm. Longá. A Fm. Longá, no presente trabalho, foi interpretada como um ciclo incompleto, que se inicia no trato de sistemas transgressivo e encerra-se na Discordância Eocarbonífera, podendo ocorrer ou não o trato de sistemas de nível alto.

Por meio da compilação das análises realizadas nos poços, linha sísmica e mapas de isócoras estudados, pode-se concluir que a Sequência Mesodevoniana-Eocarbonífera tem seu arcabouço estratigráfico arquitetado ainda sob forte influência de estruturas pré-existentes no embasamento. Observa-se o deslocamento gradativo do seu depocentro para uma porção mais central da bacia à medida em que se avança na história sedimentar da Sequência Mesodevoniana-Eocarbonífera.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2490483 - ALEX FRANCISCO ANTUNES
Externo ao Programa - 1884342 - DEBORA DO CARMO SOUSA
Presidente - 1149363 - VALERIA CENTURION CORDOBA
Notícia cadastrada em: 24/07/2014 09:42
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