Banca de DEFESA: ADRIANE GOMES PINHEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADRIANE GOMES PINHEIRO
DATA: 07/03/2014
HORA: 10:00
LOCAL: Laboratório de Geofísica Aplicada - LAGAp - UFRN
TÍTULO:

ESPESSURA DA ZONA DE TRANSIÇÃO DO MANTO SOB A PROVÍNCIA BORBOREMA, NE BRASIL, ATRAVÉS DE CONVERSÕES Ps TELESSÍSMICAS


PALAVRAS-CHAVES:

Zona de Transição do Manto; Província Borborema; Função do Receptor.


PÁGINAS: 63
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
RESUMO:

A zona de transição do manto está definida por duas descontinuidades sísmicas, nominalmente a 410 e 660 km de profundidade, que resultam de transformações de fase no mineral olivina. A topografia dessas descontinuidades fornece informações sobre as variações laterais de temperatura da zona de transição. Neste trabalho, foram utilizadas conversões P-para-S telessísmicas registradas em 32 estações sísmicas de banda larga na Província Borborema para determinar a espessura da zona de transição abaixo desta região e para investigar se há mudanças laterais da temperatura neste intervalo de profundidade, para isso foi feito o empilhamento e a migração de funções do receptor. Na Província Borborema, estudos geofísicos revelaram a existência de uma anomalia de geóide que poderia refletir a presença de uma anomalia térmica, a qual estaria relacionada à origem do vulcanismo intraplaca e da epirogênese que atingiram a Província no Cenozóico. Vários modelos têm sido propostos para explicar esses eventos, dentre eles o modelo de pluma do manto e de eventos rasos como células de convecção de pequena escala. Os resultados deste trabalho mostram que essa anomalia térmica não atinge a profundidade da zona de transição do manto, visto que não foram identificadas variações significativas na espessura da zona de transição. Contudo foram observadas regiões de topografia baixa para ambas as descontinuidades (410 e 660 km) que aproximadamente se sobrepõem no espaço, sugerindo que variações laterais negativa nas velocidades acima de 410 km de profundidade podem existir abaixo da Província Borborema. O que é consistente com a estrutura de baixa densidade que seria consequência de uma alteração térmica. Portanto a fonte magmática que teria provocado no Cenozóico o vulcanismo intraplaca e estaria relacionada ao soerguimento na Província, estaria confinada acima da zona de transição.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 346467 - JOAQUIM MENDES FERREIRA
Presidente - 1863578 - JORDI JULIA CASAS
Externo à Instituição - MARCELO SOUSA DE ASSUMPÇÃO - USP
Notícia cadastrada em: 03/02/2014 09:41
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