O USO DE INDICADORES PARA CIDADES INTELIGENTES E HUMANAS: ANÁLISE CRÍTICA E POSSIBILIDADES DE APLICAÇÕES PARA O TERRITÓRIO NORTE-RIO-GRANDENSE
cidades inteligentes e humanas; sistemas de indicadores; inovação; Rio Grande do Norte
O futuro das cidades é pauta de discussão na academia, no âmbito político e nos movimentos populares visto que a crescente de problemas urbanos acaba por exigir demandas estratégicas para a sua resolução. As reflexões e iniciativas criadas pelos gestores públicos e as soluções tecnológicas apresentadas pelas empresas têm se configurado ao longo dos últimos anos como apostas para tornar as cidades lugares mais justos, saudáveis, criativos e sustentáveis. Desse modo, as tecnologias da informação e comunicação, associadas à política do Estado e à política das empresas produzem efeitos dinâmicos, transformando cidades em cidades inteligentes. Podemos afirmar que uma cidade inteligente é aquela que através da incorporação das TICs bem como a sua apropriação por parte dos cidadãos oferecem melhorias na qualidade de vida urbana a todos aqueles que usufruem à cidade. Nesse contexto, surgiram inúmeras formas distintas de avaliar essas cidades como rankings e indicadores estimulando assim a melhoria das cidades, mas também a competição entre elas. O objeto de estudo desta dissertação são os municípios do Rio Grande do Norte que aderiram à Rede Brasileira de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis firmando assim um compromisso público de incorporarem práticas de uma cidade inteligente em suas políticas urbanas até 2030. São eles: Natal, Parnamirim, Acari, Baraúna, Cruzeta, Itajá, Lajes, Porto do Mangue e Serra do Mel. O objetivo geral dessa dissertação é analisar de forma crítica os indicadores utilizados para avaliar as cidades inteligentes, questionando sobre os seus limites e possibilidades. Para alcançar o objetivo anteriormente proposto será realizada a pesquisa bibliográfica onde os autores Santos (1993), Harvey (1996), Silveira (2002), Souza (2011) terão relevância. Além disso será realizada a pesquisa documental onde leis e decretos, documentos específicos sobre cidades inteligente no Brasil e documentos produzidos internacionalmente a respeito da temática serão analisados. A coleta de dados secundários será realizada através de dados obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos endereços eletrônicos das prefeituras dos municípios da área de estudo. Por fim, os dados obtidos serão organizados e gráficos, tabelas, quadros e mapas serão feitos como recurso para apresentar a realidade apreendida durante a realização da dissertação.