Banca de QUALIFICAÇÃO: RICARDO RAYAN NASCIMENTO ROCHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RICARDO RAYAN NASCIMENTO ROCHA
DATA : 11/04/2017
HORA: 09:30
LOCAL: Auditório do Departamento de Geografia
TÍTULO:

TURISMO, TERRITÓRIO E A APROPRIAÇÃO DA PAISAGEM NO DELTA DO PARNAÍBA (PI-MA) – O FETICHE DA “INDÚSTRIA LIMPA”


PALAVRAS-CHAVES:

Uso do território; fenômeno turístico, consumo da paisagem, Delta do Parnaíba (PI-MA)


PÁGINAS: 57
RESUMO:

A dinâmica socioespacial do fenômeno turístico enquanto atividade econômica que produz a sua geografia a partir das técnicas, objetos, ações, símbolos e discursos, dentre eles, o discurso da indústria sem chaminé, ou seja, da indústria limpa, é um dos caminhos que historicamente, vem fomentando políticas públicas – vide ao segmento de Sol e Praia – na Região Nordeste. Com isso, o Delta do Parnaíba (PI-MA), é um dos destinos turísticos dos estados de Piauí e Maranhão, e que assume uma atividade turística baseada nas premissas da sustentabilidade, através do ecoturismo, turismo sustentável e dentre outros. Entretanto, a lógica econômica que permeia este setor nos permite refletir acerca de como esta atividade econômica ganha potencialidade tendo em vista, o discurso de ser uma indústria sem impactos, sujeitando o uso do território – seja enquanto recurso, seja como abrigo -, os agentes envolvidos, deliberando políticas públicas e normatizando um consumo “sustentável” da paisagem natural, ou seja, seguindo os caminhos proposto pelo desafio ambiental personificado na ótica do desenvolvimento sustentável. Nesta perspectiva, em busca de construir a narrativa desta pesquisa, buscamos analisar o uso que o fenômeno turístico faz do território do Delta do Parnaíba (PI-MA) a partir do consumo da paisagem, discutindo o fetiche da “indústria limpa” e como este, associado a esta atividade econômica, produz e reproduz a sua dinâmica socioespacial. Para isto, corroborando com o que foi já explicitado, partimos da hipótese que o fenômeno turístico é potencializado por meio de um discurso ideológico, personificado pelo discurso da indústria limpa, associado à noção de sustentabilidade ou seus sinônimos como o de desenvolvimento sustentável. Assim, o consumo da paisagem pelo turismo e no constante uso do território, refazendo-o mediante suas intencionalidades, acontece através de um fetiche mercadológico no qual “é limpo”, “é sustentável” e “é natural”. Para isto, centralizaremos a noção de uso do território do ponto de vista de ser recurso – por uma racionalidade econômica - ao mesmo tempo em que é abrigo – pela racionalidade imposta e a coexistência de outras racionalidades -, proposta por Milton Santos e Maria Laura Silveira, como teoria geográfica, além de utilizarmos outras teorias que possuem convergência para com a narrativa da pesquisa, aqui pretendida, dando forma ao nosso aporte teórico como resultado preliminar.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1777712 - ALESSANDRO DOZENA
Presidente - 349682 - EDNA MARIA FURTADO
Interno - 6350736 - EUGENIA MARIA DANTAS
Notícia cadastrada em: 27/03/2017 08:47
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